sábado, 9 de janeiro de 2010

As caras da ansiedade


Os medos de um líder

Os primeiros passos de um líder são normalmente acompanhados de medos.

Medo de conflitos, sejam eles de personalidade ou cognitivos. Embora no primeiro caso os conflitos surjam pelo facto de ser um “líder” recém-chegado e haver uma resistência, quase natural, por parte dos membros da equipa, é sempre necessário estar atento aos efeitos parciais da primeira impressão.
A primeira impressão deve ser sempre reflectida para não criar uma percepção errada nos intervenientes.
Os conflitos de natureza técnica e cognitiva são sempre bem vindos pois estimulam a criatividade e conduzem a melhores caminhos e soluções.

Um líder tem medo de encontrar quer na sua equipa quer por parte dos seus pares, um clima de desconfiança. Se é um líder com auto-confiança e demonstra assertividade nas suas actuações rapidamente notará alterações no ambiente de trabalho.
A desconfiança ou a falta de confiança muitas vezes manifesta-se por atitudes de brincadeira, sem sentido e a despropósito, como forma de sublimar os sentimentos.

Quando uma equipa nota que, o comportamento de fuga se manifesta, com frequência num líder, é porque este tem medo de não ser capaz de dar feedback, útil e atempado. Isto acontece porque o líder não conhece em profundidade os temas em questão ou porque tem medo de ser confrontado.

A intuição, que muitas vezes alavanca decisões importantes, funciona, para muitos líderes, melhor que um processo analítico profundo. No entanto há líderes que tem medo de tomar decisões e justificam-se frequentemente com a falta de dados.

Já não é de falta de informação que falamos, quando um líder se manifesta perfeitamente desorientado, face a possíveis alterações na estrutura da organização.

O líder tem medo de perder o poder.


Se um líder se sente ameaçado no seu território ou domínio de actuação, ou se a hipótese de os alargar está em risco, um líder não auto-confiante, que se desconhece e se engana a si próprio tem tendência a actos de destruição ou de impedimento d bom desempenho de quem o rodeia.



“Num cavalo que tem medos ou fobias específicas, ou cujo comportamento temeroso é esmagador, é necessário aplicar algumas técnicas específicas de “reciclagem”, se quisermos fazer mudanças significativas. Alguns exemplos, desses tipos de fobias, podem incluir o comportamento em pânico junto de um atrelado, após um acidente de viação, extrema sensibilidade ao som, o medo do veterinário após um procedimento doloroso, o medo de entrar na água, claustrofobia, e muitos mais.”

O bom caminho:

Identificar os problemas que lhe causam ansiedade, principal sintoma de medo, e trabalhar as causas de forma positiva e consciente.

Todos temos limitações e todos temos potencial de crescimento.

As competências de liderança são passíveis de aprendizagem e fortificam-se com o exercício regular.

Não há sempre e a toda a hora momentos felizes. Os menos felizes são alavancas para resolver problemas.

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