domingo, 10 de outubro de 2010

Alinhar gerações ou combinar diferenças em liderança de equipas



Ainda as idades!

Hoje, as equipas apresentam uma constituição muito variedade, o que produz maior riqueza, mas também pode comportar alguns desafios na resolução de conflitos. É necessário alinhar esforços.

O alinhamento não é só relativo aos objectivos da equipa e à estratégia da organização. Passa, também, pela eficácia na gestão de interesses e objectivos pessoais ou perspectivas dos membros da equipa.

O alinhamento é algo, em que os líderes, têm tido pouca prática.


“A primeira experiência que se tem, na condução de uma carruagem, puxado a cavalos, depende da “personalidade” do cavalo que puxa a carruagem. O cavalo ideal para carruagem/carro, é à prova de bomba, estável, um cavalo gentil, mais velho que não trará grandes surpresas. Quanto mais fácil é o cavalo, mais rapidamente se vai ter ajustada a direcção do cavalo, tão longe está atrás da sua boca, e ao mesmo tempo, prestar atenção ao tráfego e manobrar o tamanho do carro que se está a dirigir. Se, se vai dirigir carro com muita experiência de cavalos, será mais confortável dirigir, embora seja necessário um grande ajuste. Tendo um grande professor ou um piloto com muita experiência, para ajudar a começar, é a melhor maneira de aprender a dirigir. Aqui está o que se pode esperar nos primeiros.” - Juliet Myfanwy Johnson

As lideranças, encarnadas pelos elementos mais antigos da organização, ou mais velhos em idade, acarretam sempre dificuldades. São os Baby Boomers, a reclamar a sua experiência e conhecimento feita sabedoria (apenas hipóteses), mas que não sabem como lidar com a expectativa da geração seguinte (os X). Estes aguardam e procuram espaço para assumir as rédeas do poder, mas são, também eles confrontados com a energia e o horizonte aberto da geração mais nova em concurso.

É nestas alturas, que um líder emerge. Não é suficiente a competência técnica, nem tão pouca a energia transbordante de alguns membros, para reclamar a condução de uma equipa de sucesso. Se não for de sucesso, a equipa pode não passar de um grupo.

Para gerir eficazmente a geração Y, os líderes precisam de começar por fazer reconhecer os valores e missão que propõem e agir de forma a catalisar a energia, dessa geração, para os objectivos da equipa. Importa relembrar que, as motivações, não são iguais para todos os membros da equipa.

É do aproveitamento das experiências, de outras gerações, boomers e X , que se faz a plena integração dos novos “atletas”.

Preparar a sucessão, que deve ser uma preocupação das organizações, implica a escolha e normalmente ela recai sobre a geração seguinte. Isto não implica que os talentos se façam emergir e que sucedam na liderança, para atingir novos patamares em criatividade e inovação.

Evidentemente, é importante lembrar que generalizações sobre as gerações são apenas isso. A idade define relações demográficas, não uma pessoa. Estamos a falar de, cada um com seu próprio conjunto de trabalhos e experiências de vida.

"Conhecer o indivíduo, é muito mais importante do que pensar sobre a que a geração pertence." - Cummuta

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