segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Diferenças não integradas na equipa!


A face oculta da comunicação das equipas


Os formadores, coaches, nem tanto os facilitadores, quando abordam a comunicação, prendem-se demasiado a explicar o significado da emissão, canal, recepção e feedback.

No entanto, há um aspecto que é extremamente importante e permite prever a forma como os conflitos são abordados nas equipas. Trata-se do contínuo de comunicação do grupo, isto é, de que forma as conversas informais se produzem na equipa. Este aspecto é uma das características do clima da equipa.

Se um líder, tem por hábito, falar de forma agressiva, os membros da equipa, criam a expectativa de que, na resolução de um problema, essa atitude estará presente e criam defesas, embora aceitem, muitas vezes, a situação como normal.

Cria-se então um fosso entre o desejável, teoricamente correcto, e a realidade.

O fosso, entre o ideal e a realidade do trabalho em equipa, é devido à incapacidade de reconhecer e enfrentar os paradoxos que, o trabalho em equipa representa para indivíduos, equipas, líderes e organizações.

Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum.

O problema central é que as equipas exigem
manter as diferenças entre os seus membros, como também exigem a integração dessas diferenças numa única unidade de trabalho (a equipa).

A forma como os membros da equipe falam, reflecte e molda o modo como resolvem as tensões.


“Os cavalos não fazem sons que transmitam uma ideia única exacta , mas certamente fazer ruídos para transmitir ideias gerais ou emoções.
Relinchar baixinho:
Com os lábios fechados, o cavalo faz um som tipo "soft-ta-tat-tat" ta. Fá-lo, geralmente, com a cabeça levantada, dizendo: "Oi, eu sou feliz por você estar aqui".
Cheirando:
Geralmente isso significa que ele tem medo de alguma coisa. Mas alguns cavalos, respiram forçadamente, quando estão animados e à espera que algo de bom aconteça.
Relinchar:
Este som é estridente, longo e alto. Este som pode significar ansiedade ou confiança, dependendo do tom dos vizinhos e da linguagem corporal que se manifesta. Quando um cavalo relincha num grupo que saiu junto, ele está a alertar o grupo de que vê algo incomum.
Suspirando:
Há um suspiro de relaxamento que se pode assistir e ouvir quando que circula em volta do cavalo, para se certificar de que ele é calmo antes de chegar lá. O cavalo normalmente irá colocar a cabeça para baixo e exalar um fundo, uma espécie de vibração, respiração pelas narinas
.” - www.horses-and-horse-information.com

Ao analisar as conversas da equipa, podemos encontrar soluções para remover as contradições e as barreiras que impedem o trabalho eficaz em equipa.

É bom recordar que a eficácia é uma medida normativa do alcance dos resultados, é a capacidade de satisfazer uma necessidade, é o alcance dos objectivos definidos.

A eficiência existe quando os meios que são usados, os métodos e procedimentos, são os mais indicados para assegurar a optimização da utilização dos recursos disponíveis.

Para entender o potencial das equipas, as organizações e os gestores ou líderes devem adaptar-se às exigências do processo de uma verdadeira equipa.

Exercitar competências como a capacidade de observação, permitem diagnosticar incongruências entre a dinâmica natural de comunicação de uma equipa e a dinâmica de comunicação exigida quando a equipa pretende atingir o sucesso.

Quando olha para os membros da sua equipa, reconhece neles colaboração e empatia?

Sente diferença entre uma conversa de café e uma conversa no ambiente de trabalho? Que paradoxo encontra?

Se já viu ou participou em algo semelhante, diga-me! Obrigado

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