As equipas de projecto inserem-se num sistema complexo de conexões e inter-relacionamento. A sua eficácia depende da interligação entre as competências, os processos e o perfil de cada um dos seus elementos, incluindo o líder.
A competitividade das organizações passa pelo desenvolvimento de competências de criatividade, a três níveis, indivíduos, equipas e organização.
Acrescentar valor à criatividade. gerada numa organização, é inovar. O processo de inovação, no entanto, pressupõe uma combinação ente o analítico e o criativo e, em alguns dos membros da equipa predominam competência mais analíticas ou mais criativas.
É no confronto, com os problemas ou adversidades, que a equipa vai mostrar o seu potencial para a Resolução Criativa de Problemas.
“Há três coisas que você deve procurar num cavalo de salto. O primeiro é o âmbito de aplicação. O segundo é o estilo. O terceiro é a atitude.
O escopo é a potência que um cavalo tem nas cercas. Um cavalo com um bom escopo tem o poder dos saltos sem esforço, deixando bastante espaço ao longo dos trilhos. Deve parecer ser capaz de saltar mais longe e mais alto, mesmo que o cavalo esteja a saltar um muro grande. Enquanto um caçador pode ter boas possibilidades, muitos pilotos preferem um caçador de saltar as cercas com o mínimo esforço. Este é mais fácil de pilotar, e é geralmente preferido pelos juízes. Por outro lado, um saltador deve ter a possibilidade de gerir as grandes cercas e as abordagens difíceis que encontrar na pista de saltos. Um cavalo com escopo pode mesmo saltar sobre os obstáculos mais difíceis com espaço de sobra.
Para um caçador, o estilo é uma das peças mais importantes do salto. Um caçador de topo vai saltar perto da forma perfeita, com os joelhos apertados até ao queixo, os traseiros dobrados apertados, e um agradável, salto sobre a cerca. O cavalo deve saltar com essa forma consistente, não importa quão grande ou pequena possa ser uma barreira.” - http://www.thefreelibrary.com/
Existem variadas formas de resolver os problemas. Ou são problemas já diagnosticados anteriormente e então, recorremos ao “manual”, ou são problemas emergentes que não experimentados ainda, e nesse caso teremos de usar a criatividade.
Min Basadur propõe um processo em três fases:
Formulação do problema
Formulação da solução
Implementação da solução
Para dinamizar este processo a equipa vai utilizar os vários perfis que a compõem para maximizar cada uma das fases.
O nosso perfil, só é único porque nós somos únicos, somos uma mistura. Contudo é possível generalizar e encontrar um conjunto de características comuns entre indivíduos.
Conhecendo esses perfis, podemos facilitar a resolução de problemas.
Não há um membro com essas “funções”! Há combinações de competências que dão origem a:
Gerador
Cria opções, sob a forma de novas possibilidades, e novos problemas que podem ser resolvidos e, cria as novas oportunidades que possam ser capitalizados.
O que Conceptualiza
Cria opções sob a forma de alternativas para compreender e definir um problema ou oportunidade, e fornece boas ideias que ajudam a resolvê-lo.
Optimizador
Cria opções sob a forma de maneiras para ter uma ideia de trabalhar, na prática, e revela todos os factores que entram num plano de implementação bem-sucedida.
O que Implementa
Cria opções sob a forma de acções que obtêm resultados, e ganham aceitação para implementar uma mudança ou uma ideia nova.
É com este quatro perfis que a resolução surge.
Todos os membros de uma equipa são uma combinação dos quatro perfis. Todos os perfis são igualmente valorizados e necessários ao processo de resolução criativa de problemas.
Se combinarmos, esta gama de perfis ou quadrantes de actuação, com a experiência e formação de cada um dos membros, vamos encontrar resultados surpreendentes.
Já pensou nisto? O que é que acha?
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