domingo, 20 de junho de 2010

O que fazer com ideias novas!

A liderança e as novas ideias


Estamos em tempos de crescente mudança e as organizações têm de encontrar formas de responder de forma criativa. Respostas criativas exigem que os membros da organização, colaborem uns com os outros e não assumam que as boas ideias só são possíveis de tiverem origem em determinadas pessoas.

Todos nós conhecemos ou pelo menos podemos constatar que Edison não trabalhava sozinho e que nem sempre as suas ideias eram boas. Ele respeitava o fracasso de algumas das suas ideias.

Mas ele era um líder e respeitava as contribuições dos seus colaboradores.

Os líderes têm um papel fundamental na geração e gestão de ideias criativas.

Um recente estudo U.C. de Lisboa, revela que o grande obstáculo para o desenvolvimento da inovação e competitividade das organizações portuguesas é a liderança.


É necessária uma maior cooperação e abertura para se atingirem resultados de sucesso. A utilização de novas tecnologias, passa pelo usufruto da Web 2.0, alargado a todos os membros das equipas da organização.


Os líderes, não podem querer para si a vanguarda e, muito menos utilizá-la quase exclusivamente a nível pessoal. Cabe à organização reclamar esse papel para si como um todo de forma a garantir a participação da maioria dos seus colaboradores.


“Alguns dos primeiras carruagens de cavalos foram encontradas em túmulos Celtas, insinuando assim que a plataforma do carro foi completamente suspensa, elasticamente, numa armação. Durante o primeiro século AC, os vagões utilizados pelos romanos, primeira vez, saltaram para as suas viagens por terra. Estas carruagens desapareceram gradualmente através da civilização, as pessoas acharam útil, menores carruagens.
Durante a Idade Média, os viajantes que não podia andar como os idosos e os deficientes montavam em carroças. Isso abriu caminho para a descoberta de um carrinho de relaxe. Enquanto as pessoas comuns faziam uso desta, as carruagens fechadas estavam a começar a ser amplamente utilizadas pela classe alta, durante o século 16.
...
Desde então, os carros são desenhados de maneiras diferentes, dependendo das regras de um estado ou país. Em Espanha, o condutor continua a montar um dos cavalos, como a procissão do estado na visita em 1939 ao Canadá. Na escola de treinadores britânicos e franceses, o cocheiro senta-se numa forca levantada e posicionada na área frontal do carro.”
- www.articlesbase.com

Uma reflexão pela história recente, leva-nos a concluir que, a introdução de novas ferramentas se tem feito sempre do topo para as bases.

Mas é curioso notar que são as franjas das organizações os maiores utilizadores da tecnologia de vanguarda, embora sempre a nível particular, isto é, não integrada no processo de desenvolvimento da organização.

Esta situação parece um pouco caricata porque se afirma com frequência que os colaboradores resistem à mudança. O que se verifica é que muitas vezes as novas ferramentas, tecnologia e aplicações, não são disponibilizadas num ambiente de colaboração, compromisso e responsabilidade.

Existindo, e é possível que assim seja, uma intenção de introduzir novos processos e ferramentas, por parte dos membros de uma equipa, frequentemente surgem barreiras.

A liderança não adopta a inovação ou raramente o faz!

As redes sociais hoje existentes permitem uma maior colaboração e transferência de informação. Apontam o caminho à facilitação da aprendizagem da organização e à criatividade.

O líder deve utilizar a confiança que lhe é depositada pela organização e pela equipa e promover a transferência de conhecimento bem como promover a criatividade e inovação através da implementação de ambientes inspiradores e ferramentas adequadas.

Afinal ele é um líder.

“Os analfabetos do século 21, não serão aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não conseguem aprender, desaprender e reaprender.” -Alvin Toffler

(Texto adaptado deste blogue)

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