Vergonha do desconhecimento?
Há muitas coisas que gostaríamos de saber e não sabemos, por vergonha!
Ora pergunta isto, não perguntes aquilo e finalmente tu é que sabes o que queres perguntar!
Numa qualquer equipa há sempre gente menos tímida que as outras. Uma pequena ajuda para fazer perguntas cai sempre bem e não mancha a imagem da equipa.
Faça uma pergunta que a outra pessoa pode responder. Isto aumenta sua confiança na sua capacidade de responder ao que é pedido pelos outros.
Faça uma pergunta que está no limite da sua consciência e conhecimento, mas que a outra pessoa ainda pode responder com alguma reflexão e pensamento.
Faça uma pergunta que está além da sua capacidade de resposta e que abre um novo campo de que é possível.
Fazer perguntas é um acto de equilíbrio que pode ser aplicado de maneira útil ou potencialmente prejudicial para a outra pessoa.
É aqui que perguntar se transforma em arte. As perguntas são um instrumento imprescindível num processo de comunicação e têm resultados extraordinários quando precedidas de uma boa observação.
Preste atenção à linguagem corporal da pessoa, incluindo as expressões faciais, pois isso revela muitas coisas, que as palavras não transportam. A linguagem corporal permite-nos saber até que ponto a outra pessoa está envolvida. A resposta à pergunta pode ser a diferença entre o compromisso e uma experiência negativa.
“Eu vivo em Hillsbough Fl. Uma semana e meia atrás a minha égua "Shilo" foi roubada numa pastagem aqui. Ela tem faltado desde então. Eu já tinha visto um artigo. Eu gritei, indignei-me, chocado, enjoado. Mas mais de todo o meu coração machuca estes proprietários. Eu conheço o vazio. Eu por um senti-me culpado. A culpa porque eu não estava lá para ajudar Shilo. A culpa que eu tinha subestimado essas coisas chamadas povo. Eu tinha ouvido as histórias do que acontecia em Miami. Nunca imaginei que iria acontecer com o meu ..." - nbcmiami.com
Muitas vezes não fazemos perguntas por vergonha, outras não respondemos por culpa!
A resposta emocional aos estímulos da vergonha é muito mais forte do que aos da culpa. Ela é mais forte porque é mais fácil reconhecer a culpabilidade do que a falibilidade.
Culpado significa algo com que nos sentimos bem ou não. È a essência de um sentimento, que é passível de ser ou não ser. “Eu não me sinto culpado”, tem um peso relativo face ao, “Eu estou envergonhado”. Estar é mesmo estar, e esse peso transporta-se por muito tempo, na equipa e na organização.
Estando envergonhados não temos escolha! Estamos de facto!
Os sentimentos de vergonha e culpa dependem muito da forma como nós os construímos cognitivamente. Primeiro, começamos por absorver um conjunto de normas, regras e objectivos. Em segundo lugar, identificámo-nos com as situações. E, finalmente, avaliamos a essas normas e regras para determinar qual o sucesso ou fracasso.
Se por exemplo, numa qualquer altura, estamos em casa de um amigo e partimos um objecto, nós podemos colocar a culpa em nós mesmos, e fazemos. Se dissermos que o objecto era defeituoso, então fazemos uma atribuição externa. Se não nos culpabilizarmos, a hipótese mais provável é não pensar mais no assunto. Mas se nos culpabilizarmos, é provável que tenhamos de pensar duas vezes.
Quantas palavras não foram ditas por presumir a culpa e outras tantas ditas com a facilidade de quem culpa o líder pelo insucesso.
Algumas pessoas tendem a culpar-se, a si mesmo, não importando o que acontece.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
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