quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Uma nova moeda do poder

Chegar à Liderança naturalmente!

Os líderes nas organizações tradicionais, geralmente, devem grande parte de seu poder às suas posições, como é o caso dos gestores de topo, líderes de equipas de grandes projectos ou directores de uma escola conceituada.

Noutros enquadramentos, o poder de um líder, pode reflectir o apoio dado livremente pelos seus pares e os seguidores de exemplos, como foi o caso de Madre Teresa ou de outros líderes históricos.

Um indivíduo que é descrito como um líder nato, possui uma certa atitude, bem como outras qualidades, que fazem as outras pessoas descrevê-los dessa forma. É como se existisse uma áurea, uma característica invulgar, que o faz realçar em qualquer lado.

Foram observações constantes e repetidas ou imagens transmitidas de determinada forma (campanhas) que transportarem os “líderes” ao pedestal.



"O cavalo Sorraia


Pensa-se que os cavalos Sorraia constituem o fundo primitivo dos cavalos meridionais da Península Ibérica. Este grupo de animais reunido pelo Dr. Ruy d'Andrade, era, como ele próprio assinalou, afim do grupo antigo das planícies do Guadalquivir, da ria de Huelva, do Algarve e do Sado, sendo de todos os que existiram o que se conservou mais típico e primitivo.
Segundo o Dr. Ruy d'Andrade, ficou demonstrado que na Península Ibérica se conservou um núcleo de cavalos primitivos derivados dos selvagens e que estão na base do cavalo Andaluz e Lusitano, que existiu na Península Ibérica desde um período de pelo menos 5 milénios A.C. e que por cruzamentos de diversas origens se aperfeiçoou para uso na guerra durante toda a Antiguidade e Idade Média. Segundo o mesmo autor, conclui-se assim que este cavalo é o representante originário de todos os cavalos posteriores de Espanha e da América, e base de todos os cavalos de desporto de toda a Europa nos últimos séculos”
– Wikipedia.org

O que nos leva a pensar que as pessoas nascem dotados de determinadas características é a sua história, que muitas vezes é escrita de acordo comas as necessidades.

O contar histórias (“storytelling”), ou os curricula bem eleborados, fazem parte da criação de líderes. Mas isso só não basta, é preciso muita aprendizagem e treino.

– As crianças não nascem sem medo. No seu crescimento, por experiências próprias ou com ajuda, elas aprendem a controlar esses medos.
As pessoas passam a confiar em quem não tem medo e um líder na sua formação aprende. O medo muitas vezes resulta da falta de informação.

- Tomar decisões rapidamente. Um líder tem de ser capaz de tomar decisões de forma atempada, dando respostas convincentes e mostrando resultados imediatos. A capacidade de reacção e a convicção ao tomar uma decisão fazem com que os líderes actuem naturalmente ou pelo menos fazem transparecer essa tranquilidade.

- Usar charme para convencer as pessoas. Os líderes espontâneos usam o charme, e não a força, quando estão a convencer as pessoas.

Essas três qualidades ajudam a mostrar aos seus colaboradores ou seguidores que é uma pessoa responsável.

Quando um líder domina estes atributos, as pessoas podem referir que estão na presença de um líder nato, não esquecendo que um líder não nasce como tal, aprende a sê-lo.

Gary Hamel escreveu: "O que nós precisamos é de uma nova moeda do poder, não baseada em títulos, mas na capacidade de cada indivíduo, viver cada dia. Precisamos de organizações que não sejam construídas em torno de uma hierarquia, única dominante, mas que sejam compostas de muitas hierarquias suaves, cada uma correspondendo a uma habilidade crítica ou problema. "

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