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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Combinar curiosidade e competência nas equipas de projecto

Curiosamente explosivo

A curiosidade é um ingrediente importante para o desenvolvimento de uma equipa que procura gerir a mudança, criar e desenvolver uma cultura de inovação.

Podemos verificar que conhecemos pessoas que são regularmente exploradoras mas não são curiosas intelectualmente. Isto é, prevalece uma exploração e observação contemplativa sem a intenção de agregar e integrar conhecimento.

Por outro lado podemos observar pessoas que buscam incessantemente o significado das coisas, mas com temor arriscam a exploração do desconhecido. Aqui o factor risco tem um peso importante.

Um líder possuidor desta característica (curiosidade) facilmente contagia o seu grupo. Aliada a uma atitude de observação constante a curiosidade permite o registo dos aspectos críticos inerentes aos projectos em curso.

É com pensamento crítico e sem receio de assumir riscos que um líder selecciona os seus colaboradores para participarem nessa aventura. A colaboração vai tornar-se num factor chave para se encontrar o sucesso com a estratégia escolhida para alcançar os objectivos. Mais do que trabalhar as ideias importa perseguir a visão.

Qualquer desafio colocado a um líder de nível superior é transformado em jogo quando toda a equipa conhece o meio ambiente onde se desenrolam as suas actividades.


O auto-controle e a resiliência (capacidade de resistência ao choque) são fundamentais para se encarar obstáculos e diversidades. Os membros da equipa devem estar preparados para desafios. Um alto nível de motivação é uma alavanca para seguir em frente.

Saber ouvir e comunicar entre si são duas faces da mesma moeda que o líder e os seus colaboradores devem usar nas trocas de saber e de experiências. É com uma atitude colaborativa que as ideias se desenvolvem e se materializam. Hoje com a facilidade e disponibilização de ferramentas de comunicação não há lugar ao saber de “gaveta” e a colaboração enriquece o trabalho a realizar e conduz a resultados surpreendentes.


“Compreender a personalidade de seu cavalo, juntamente com o conhecimento sobre o seu próprio temperamento e nível de habilidade, dá-nos mais hipóteses de sucesso nossos passeios diários. Procuramos fazer par com um cavalo cujos padrões de comportamento naturais nos permitem permanecer dentro de nossas próprias zonas de conforto natural, tanto quanto possível.”
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“O cavalo social é bastante interactivo e interessado no mundo em torno dele. Os cavalos sociais são os recepcionistas oficiais do mundo do cavalo.
O cavalo temeroso é muito mais reservado e prudente do que o seu homólogo social, especialmente quando jovens.
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O cavalo arisco não é particularmente interactivo. Metido no seu pequeno mundo, muitas vezes parece independente de pessoas e cavalos.
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O cavalo desafiador tem um forte sentido de si próprio e pode parecer orgulhoso ou arrogante, especialmente quando jovem ou ainda inteiro. Normalmente resguardado e territorial sobre o seu espaço pessoal, é também frequentemente conflituoso coma ajuda ou qualquer outra forma de estímulo.”

A capacidade que o meio ambiente tem em moldar as nossas atitudes é, muitas vezes, responsável pela direcção ou foco da nossa curiosidade.

Daí que seja frequente a indecisão se estarei a desenvolver a minha curiosidade exploratória ou se estarei com sede de conhecimento e consequentemente a desenvolver a minha curiosidade intelectual.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Um líder é curioso consigo próprio

Aprendizagens postas em prática


Os líderes de nível superior, aqueles que se destacam pelos resultados, tem uma grande motivação para aumentar o seu conhecimento e colocar as suas aprendizagens em prática. Fazem perguntas, aceitam desafios e provocam confrontos face a eventuais apatias.

Nunca aceitam o domínio do "Assim está bem!" ou "Eu sou assim...", que são situações de conformismo e de mentalidades rígidas. Pelo contrário eles procuram moldar as atitudes no sentido de poderem constituir mentalidades de crescimento.

Estudos recentes demonstram que os “cérebros”, que não continuam a aprender coisas novas, atrofiam rapidamente ao longo do tempo.

Muitas vezes uma actividade com sucesso (relativo) pode ser uma armadilha pois, estando as coisas a correr bem não há predisposição para continuar a aprender. A satisfação com pequenas obras ou resultados deve ser festejada, mas demos estar conscientes de que são passos em direcção a sucessos maiores.

Um líder de nível superior tem uma curiosidade latente e aproveita os tempos de celebração do seu sucesso para desenhar os próximos passos, espreitando oportunidades e analisando ameaças.

A par da curiosidade muitas vezes vem o medo, a ansiedade, angústias ou outras coisas, mas vem com mais frequência, boas surpresas. O medo mata a curiosidade e logo a liderança.


“A capacidade dos seres humanos para trabalhar em cooperação com o cavalo é baseada tanto a curiosidade natural do cavalo como nos fortes laços sociais que os cavalos têm uns com os outros. Os cavalos não gostam de ser separados da sua manada, porque estar sozinho é estar exposto aos predadores em todos os lados. Além disso, em manada, os cavalos menos dominantes tendem a gravitar em torno dos membros mais maduros e confiáveis. Portanto, os princípios de treino de muitos cavalos são baseadas em fazer o cavalo aceitar um ser humano como membro efectivo dominante. Idealmente, isto não é feito pela força, mas pelo desenvolvimento, no cavalo, de confiança na capacidade do ser humano e de confiança que o ser humano será um líder responsável da manada”.

Um líder é arrojado com a sua curiosidade na procura de soluções óptimas para os problemas.

A curiosidade é vivida com paixão que por sua vez é um ingrediente fundamental na inovação, (a criatividade acrescida de valor).

Um líder procura conhecer e reconhecer os talentos da sua equipa e com a sua colaboração promove a busca de informação e amplia os seus conhecimentos e os dos outros. Quando uma equipa vive num ambiente colaborativo o dispêndio de energia é muito menor e as reservas remanescentes são úteis para enfrentar obstáculos.

Um líder faz da comunicação efectiva uma bandeira da curiosidade, ouvindo opiniões, pareceres, conselhos e discordâncias, de forma a planificar a sua estratégia, analisar o clima social da organização, reconhecer e recompensar boas ideias.

Um líder, com a sua curiosidade, torna-se criativo e mantém um compromisso com a sua organização que passa pelo seu desenvolvimento e satisfação dos colaboradores. Mas acima de tudo um líder é curioso consigo próprio procurando saber o quanto mais tem para dar e receber.