segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Grande pensador!

Pensar pode ser uma forma de estar.

Um pensamento limitado resulta em resultados limitados. Os líderes que não compreendem a importância de pensar globalmente não vão resistir face à diversidade e à mudança. Os líderes de nível superior são externamente orientados, com fome de conhecimento do mundo, e adeptos de conectar desenvolvimentos e detectar padrões.


"Sensibilidade não deve ser confundida com "consciência". Um cavalo "consciencioso" presta atenção e concentra-se não só em nós, mas também sobre o que está acontecendo à nossa volta. Ele é capaz de processar informações sensoriais e ao mesmo tempo ficar "sintonizado" connosco. Os cavalos com mais consciência têm uma noção de quem e o que eles são e, geralmente, não têm a atenção-défice- desordem (ADD) tão frequentemente encontrada hoje em muitos animais."


Não faça como eles, pense como eles!


Um líder de nível superior tem pensamento integrativo, ele não suporta duas ideias opostas na sua cabeça ao mesmo tempo. Em vez de seguirem a opção A ou opção B ele encontra uma terceira via que contem elementos de ambos mas desenvolvida.


Para Roger Martin os líderes procuram através de um processo de análise e síntese desenvolver a competência de pensamento integrativo:


Identificam os factores chave - procuram o menos óbvio mas considerado potencialmente mais relevante.


Analisam a causalidade - consideram direcções múltiplas e relações não lineares entre as variáveis


Prevêem a arquitectura da decisão - vêem o problema como um todo, examinam como os seus variados aspectos se afectam uns aos outros.


Procuram a resolução - recusam aceitar opções convencionais. Resolve de forma criativa as tensões entre ideias opostas e geram resultados inovadores.



"Se um cavalo está preso e não consegue encontrar uma maneira de fugir o que para ele é assustador, o cavalo luta. Imagine um cavalo a ser puxado para trás, quando está amarrado ou com uma perna presa numa cerca. Nestas circunstâncias deve-se arranjar sempre uma maneira de soltar, ou uma porta aberta. A liberdade é uma recompensa."


A liderança é a capacidade de mobilizar pessoas para objectivos valorizados, ou seja, para produzir uma mudança sustentável - sustentável, porque isso é bom para o líder e para as pessoas que mais lhe importam.

domingo, 29 de novembro de 2009

Intelectualmente capaz

Inteligência Emocional e Social

Os líderes de nível superior são grandes pensadores tanto a nível estratégico como táctico. São rápidos nos seus movimentos e sabem como identificar um problema mais rapidamente do que ninguém. Tanto jogam uma partida rápida de xadrez como evitam o cheque mate em longas partidas. Mas um bom líder também sabe desmontar de "um cavalo morto" numa corrida.

“Como um animal de manada, os cavalos comunicam frequentemente com outros cavalos e aprendem uma variedade de habilidades de interacção social. O seu domínio da etiqueta social pode ser medido, bem como é que o cavalo mais inteligente aprende rapidamente a resposta às sugestões sociais, de forma adequada. O teste mais simples de habilidade de socialização do cavalo é o processo de saudação. Para ilustrar, vamos rever a forma como dois cavalos se encontram. Dois cavalos aproximam-se sempre uns dos outros com o pescoço estendido e sua cabeça inclinada. Em seguida, os cavalos tocam os narizes e trocam cheiros através de curtos sopros de ar nas narinas um do outro. Este sopro de ar é feito de "puffs" curtos, cerca de dois por segundo até que o cheiro é reconhecido. Esta saudação é o equivalente humano de trocar cartões-de-visita, e é análoga à introdução dos cães entre si por "sniffing".

A Inteligência Social juntamente com a Inteligência Emocional são competências de liderança que são muitas vezes esquecidas, quando se procura saber como é que um líder adquire capacidade para influenciar.

Uma das maneiras de ganhar influência é tornar-se um especialista em inteligência social e inteligência emocional.
Ser capaz de compreender o efeito que tem sobre os outros e como interagir com eles. Saber quais as mudanças que deve fazer para que a sua interacção seja uma experiência positiva para ambas as partes.

Isso é algo que pode ser aprendido, embora possa ser difícil fazê-lo sem auto-ajuda ou a ajuda de outros.



"Em todos os meus anos de trabalho com os cavalos tenho sido constantemente impressionado com sua capacidade global para se adaptar a ambientes humanos e elaborar soluções para os problemas ou desafios que lhes são apresentados. Claro, às vezes, vamos encontrar um cavalo que está acima da média no que diz respeito à inteligência, mas os cavalos, na sua maior parte, reflectem as mesmas qualidades que nós, os seres humanos: a inteligência, adaptabilidade, travessuras, brincadeiras, lealdade, os ciúmes, stress e muitos outros ".

As principais causas de insucesso de alguns líderes envolvem deficits de competência emocional.
As razões são a dificuldade em lidar com a mudança, não ser capaz de trabalhar eficazmente em equipa e o relacionamento interpessoal

Isto significa que se um líder pretende liderar o negócio deve dominar a sua interacção social com os restantes membros da equipa.
Há muitas pessoas que têm as mesmas habilidades ou capacidades que o líder, mas nem todos terão a mesma competência social e é isso que o define e o diferencia dos outros.

sábado, 28 de novembro de 2009

Eu sou digno!

Gerar confiança para a mobilização.

Frequentemente um líder é confrontado com a necessidade de mobilizar a organização para a mudança, para a inovação.
Os líderes sabem como gerar confiança, quando e como compartilhar informações, e são especialistas em ouvir os que os rodeiam. Eles desenvolvem equipas fortes e positivas com cultura organizacional orientada para o desempenho por motivações alinhadas. Os líderes podem diagnosticar rapidamente se a equipe ou organização está a operar na máxima força, se está de corpo e alma com os seus compromissos, e se a equipa está a mudar e a crescer ou se está apenas operacional.
Confiança numa organização é mais do que apenas um espírito de “Nós somos capazes". É a base de sustentação de sistemas e cultura da organização e envolve comportamentos positivos. Colaboração, iniciativa, respeito e responsabilidade a par de uma comunicação clara e trabalho em equipa são comportamentos positivos que constituem essa base.

"O cavalo Alfa, o líder toma as decisões para onde devem ir os cavalos. O líder também decide a que velocidades devem ir, e quem tem de fazer o quê quando lá chegarem. Consideremos isto, se uma manada de cavalos fosse atacada por uma matilha de lobos e os cavalos tivessem de encontrar uma decisão por consenso, as hipóteses seriam a favor da matilha de lobos. Assim, quando um cavalo numa manada se assusta e corre todos correm sem hesitação. Cada cavalo da manada sabe o seu lugar. Uma vez estabelecida a hierarquia, a manada segue junta pacificamente."

Numa organização existem quatro níveis de confiança, sendo que cada um deles é a base de sustentação do seguinte:

1. Auto-confiança ou a crença de que "eu sou capaz."
2. Equipa de confiança: Confiança uns nos outros, traduzida em respeito apoio e responsabilidade.
3. Sistema de confiança: Confiança nas estruturas organizacionais e nos processos com vista à responsabilização, colaboração e à iniciativa.
4. Confiança externa: Confiança que os parceiros tem de modo a fornecer recursos para o bom funcionamento da organização e que é justificada pela imagem dos tês níveis anteriores.
È com base na confiança que a capacidade de mobilização se manifesta. Ao desenvolver-nos a confiança que "depositam" em nós estamos a contruir uma estrutura sólida para a equipa e para a organização que dará resposta a todas as ameaças e agarrará todas as oportunidades.

"É muito normal e natural para todos os cavalos periodicamente desafiarem outros para ocupar o seu lugar na manada. Isto assegura que a manada é liderada pelo líder mais digno a todo e qualquer momento. A maioria dos cavalos não quer realmente a posição alfa. Os cavalos preferem seguir outro cavalo. Os cavalos querem alguém para liderar mas o líder tem de ser digno. Se o cavalo não é digno será substituído. Um bom líder é justo e efectivo. Muitos cavalos líderes são assertivos mas não demasiado agressivos."


Ganhar a confiança é um processo cíclico que se alimenta de si mesmo, fundamental face à mudança e na demanda da inovação.Falta de confiança é o insucesso.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O líder aprecia o desconhecido, gere o risco e é empreendedor.

Curiosamente eficaz!

Os líderes de nível superior tem uma grande motivação para aumentar o se conhecimento e colocar as suas aprendizagens em prática. Fazem perguntas, aceitam desafios e provocam confrontos face a eventuais apatias. Nunca aceitam o domínio do "Assim está bem!" ou "Eu sou assim...".

Estudos recentes demonstram que os “cérebros”, que não continuam a aprender coisas novas, atrofiam rapidamente ao longo do tempo.

Muitas vezes uma actividade com sucesso (relativo) pode ser uma armadilha pois, estando as coisas a correr bem não há predisposição para continuar a aprender. Um líder de nível superior tem uma curiosidade latente e aproveita os tempos de celebração do seu sucesso para desenhar os próximos passos, espreitando oportunidades e analisando ameaças.

"Os cavalos são naturalmente curiosos. Começam, quando são jovens, a descobrir o mundo e continuam o resto de sua vida. Quando qualquer dos seus sentidos é estimulado, o som de um plissado no mato ou o avistar de um objecto em direcção a eles, cria a curiosidade. A par disso vem o medo. Eles também têm naturalmente medo de alguma coisa que os estimula. Estas qualidades dadas pela Mãe Natureza são o que preserva a vida do cavalo. Quando o cavalo é estimulado por algo, o seu instinto de medo diz-lhes para fugir. Assim, que eles começam a perceber que o estímulo não pode ser prejudicial, tornam-se curiosos. Há um equilíbrio entre o medo e a curiosidade. O medo é o que impulsiona o cavalo para longe de algo e curiosidade o que atrai para as coisas."

A par da curiosidade muitas vezes vem o medo, a ansiedade, angústias ou outras coisas, mas vem com mais frequência boas surpresas. O medo mata a curiosidade e logo a liderança. Um líder é arrojado com a sua curiosidade na procura de soluções óptimas para os problemas.
A curiosidade é vivida com paixão ingrediente fundamental na inovação, (a criatividade acrescida de valor).
Um líder procura conhecer e reconhecer os talentos da sua equipa e com a sua colaboração promove a busca de informação e amplia os seus conhecimentos e os dos outros.
Um líder faz da comunicação efectiva uma bandeira da curiosidade, ouvindo opiniões, pareceres, conselhos e discordâncias, de forma a planificar a sua estratégia, analisar o clima social da organização, reconhecer e recompensar boas ideias.


"A capacidade dos seres humanos para trabalhar em cooperação com o cavalo é baseada tanto a curiosidade natural do cavalo como nos fortes laços sociais que os cavalos têm uns com os outros. Os cavalos não gostam de ser separados da sua manada, porque estar sozinho é estar exposto aos predadores em todos os lados. Além disso, em manada, os cavalos menos dominantes tendem a gravitar em torno dos membros mais maduros e confiáveis. Portanto, os princípios de treino de muitos cavalos são baseadas em fazer o cavalo aceitar um ser humano como membro efectivo dominante. Idealmente, isto não é feito pela força, mas pelo desenvolvimento, no cavalo, de confiança na capacidade do ser humano e de confiança que o ser humano será um líder responsável da manada".

Um líder, com a sua curiosidade, é criativo e tem um compromisso com a sua organização, mas acima de tudo é curioso consigo próprio procurando saber o quanto mais tem para dar e receber.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A sabedoria de um líder



O líder sabe do assunto.

O conhecimento profundo do assunto e um forte sentido de orientação são características necessárias par se ser um bom líder. Esse conhecimento permite-lhes ter aquilo que chamamos de intuição e que está muitas vezes na origem de vantagens competitivas traduzidas em grandes inovações.
Os assuntos que o líder domina bem não se referem exclusivamente aos aspectos técnicos ou do produto mas também às especificidades do negócio. O facto de ser um perito na matéria permite-lhe eliminar uma série de opções apresentadas, com pertinência e rapidez de acção.
O líder de nível superior está sempre disponível para absorver mais informação e trabalhá-la de forma a produzir conhecimento.

Há lugar à especialização. A sabedoria é o destino do líder.

Quando um líder alinha a sua sabedoria com o respeito pelos seus colaboradores ele não só está a motivar como alavanca a equipa para os níveis de realização desejáveis e consequentemente o sucesso.



“Historicamente, os equinos aperfeiçoam as suas habilidades através de competições, jogos e corridas. Os desportos equestres tem o duplo objectivo de proporcionar entretenimento para multidões e da criação e a preservação da excelente relação homem/cavalo que era necessário na batalha. Muitos desportos, tais como “dressage”, show de saltos, tiveram origem no treino militar, que focava o controlo e equilíbrio, tanto do cavalo como do cavaleiro. Outros desportos, como “rodeo” , desenvolvidos a partir de competências práticas, como aquelas necessárias sobre o trabalho nas fazendas. O desporto “caça a cavalo” evoluíram a partir de técnicas práticas de caça anteriores. As corridas de cavalos, seja o cavalo montado ou conduzido, evoluíram a partir das competições entre condutores de improviso. As competições envolvidas, exigindo cada vez mais solicitações e habilidades especializadas do cavalo e do cavaleiro, resultaram no desenvolvimento sistemático de raças e equipamentos especializados para cada desporto. A popularidade do desporto equestre ao longo dos séculos resultou na preservação das competências dos cavalos que teria rapidamente desaparecido depois de os cavalos deixarem de ser utilizados em combate.”

Um líder que possui um passado rico em conhecimento das matérias com que trabalha tem o trabalho facilitado relativamente a outros. A sua autoridade como líder não está só, relacionada com a sua habilidade ou competência para conduzir e motivar equipas ou à sua capacidade de resposta em situações de tensão ou conflito, mas também com a sua capacidade de resolver problemas.
A autoridade de um líder é reflectida na esperança de sucesso da equipa ou da organização.



“Os cavalos mais velhos que possuem traços de comportamento desejável servem como mentores e são mantidos junto de cavalos mais jovens para lhes ensinar lições valiosas tendo em atenção o relacionamento com os humanos e outros cavalos.”

Um líder tem por obrigação deixar uma herança: o resultado do seu trabalho como imagem de marca.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Aquele abraço na mudança

Uma tendência natural num líder.


Um líder de nível superior tem uma tendência para a mudança. Não está enraizado no passado e procura sempre melhorar através da mudança e da Inovação.
Hoje não abraçar a mudança, face ao nível competitivo que existe, significa o expirar das expectativas antes do fim do jogo.
A mudança é global, constante e inevitável. Global porque se manifesta em qualquer lugar e sobre qualquer coisa, constante pela quantidade de informação que transaccionamos e inevitável porque já não existem ilhas. Ela é ainda causadora de stress, surge ritmada e obriga-nos a respirar fundo.
Quais são os riscos de mudar?

"Os cavalos têm evoluído de uma situação de liberdade para animais sociais. A maioria de cada período de 24 horas seria gasto pastando em várias gramíneas e sementes de capim ocasionais. Eles teriam de interagir e estabelecer contacto social com outros cavalos de várias idades desde o nascimento, o que criava fortes laços sociais. Dependem da disponibilidade de forragem e água que podem abranger diariamente num pouco de terra. Num ambiente não selvagem o mais próximo que podermos chegar desse cenário ideal, será o melhor para o cavalo. Infelizmente, este cenário não é prático, e por muitas razões, para o cavalo moderno domesticado. Os cavalos modernos, como os humanos, têm emprego. Alguns têm melhores empregos do que outros, alguns têm melhores condições de trabalho do que outros, e alguns trabalhos têm maiores riscos de saúde, assim como as suas parcerias humanas. Independentemente de trabalho que executam, correr rápido, salto em altura ou docemente levar os netos a passear duas vezes por ano, cada cavalo tem um trabalho a fazer que muitas vezes ditam um ambiente que pode ser muito diferente do "ideal" de cenário."

Face a uma situação de mudança a atitude de um líder pode ser:

Negar ou ignorar – Significa não ter o sucesso como objectivo e a falta de responsabilidade com o grupo ou organização que lideramos.
Resistir ou reagir – Um forte indício da nossa falta de competências. Um dos princípios de um líder é abdicar dos seus interesses pessoais a favor do bem comum.
Antecipar ou explorar – Atitude positiva. Procurar criar mecanismos para ultrapassar dificuldades e resolver problemas. Um passo para a inovação.
Compromisso – O futuro exige atenção e disponibilização de energia. Devo reflectir, focar, dinamizar o trabalho em equipa cooperando e colaborando, relembrar a visão da organização e realizar balanços para alinhar a estratégia com a inovação.


“Bem, um dia, o fazendeiro comprou uma nova área para cultivar. Por alguma razão, era maior que as que possuía. No primeiro dia, o cavalo de arado ia começar a virar-se cedo, por isso o agricultor viu que tinha que tomar o controlo. Ele tinha que manter o cavalo de arado a lavrar até ao fim da linha. Todos os dias, o agricultor teve que sair do arado e acompanhar o cavalo o caminho todo até o fim, depois virá-lo de volta e voltar a pé para o outro extremo, repetindo o processo.
O agricultor teve de fazê-lo por quanto tempo? Só até o cavalo de arado aprender. Uma vez que o cavalo de arado já tinha o hábito de ir até ao fim da superfície nova não precisou mais de ir a pé.”

Sentido-se bem ninguém gosta de mudar, mas é necessário estar atento, ser pro-activo e desenvolver a criatividade.



terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quanto vale a experiência de um líder?

O líder usa a experiência como uma alavanca.


A inexperiência, a falta de maturidade, os que necessitam de ser o centro das atenções, os que não reconhecem as limitações, a falta de julgamento, uma base de conhecimento inferior, ou qualquer outro número de erros comuns cometidos pelos jovens líderes pode pôr em causa o trabalho que se pretende realizar.


Se é um líder de nível superior e não tem a experiência pessoal, alugue-a, contrate-a, mas adquiria-a de qualquer forma.

Os grandes líderes cercam-se de talentos e dos melhores consultores que o dinheiro pode comprar. Eles não tomam decisões uniformes ou mal aconselhadas.

“Os cavalos como animais selvagens evoluíram como manada. Encontram a sua protecção através do número e cada cavalo tem um papel e um lugar dentro da manada que é extremamente importante para a sua sobrevivência. Devido a esta hierarquia natural os cavalos novos, recém-chegados, trazem a incerteza aos cavalos que já sabem o seu papel e a sua posição na hierarquia na manada existente. Os cavalos novos também podem competir com a manada por recursos limitados e representam um desafio para o reprodutor da manada.
O processo de introdução de novos cavalos numa manada, numa herdade, não é necessariamente diferente do que acontece na natureza. Basta lançar um novo cavalo no campo e está praticamente garantida uma luta de algum tipo e as resultantes lesões. Muitas vezes a égua dominante ou o macho castrado persegue o novo cavalo e tenta mordê-lo ou escorraça-lo para fora. Nestes casos é necessária a intervenção do homem, uma vez que o cavalo não tem para onde fugir.”


A importância da experiência é fundamental no exercício da liderança. Segundo um estudo da Rice University , Houston-EUA , a experiência anterior de liderança no controle de capacidades de equipas e a experiência em situações de stress estão significativamente relacionadas com a eficácia de um líder. Isto é, face a situações de mudança ou resolução de problemas os líderes com experiência demonstram uma capacidade de resposta mais eficaz.

Não confundir eficácia com eficiência. Esta última também resulta da experiência, mas não produz os mesmos resultados.

A importância da experiência reflecte-se fundamentalmente na gestão do orçamento, na dimensão dos quadros intermédios e na tomada de decisões difíceis.





"Eu estava a assistir a um grupo de cavalos a comer algum feno que tinha acabado de ser alimentado. Um jovem agressivo veio para se juntar a um dos "fenos" com outros cavalos. Isso incomodou um cavalo que, berrou aos ouvidos do jovem, serpenteou o pescoço para o afastar, e mostrou os dentes. O jovem manteve a intenção de subir ao monte de feno, mas o cavalo pô-lo fora e bateu um pouco no jovem, ao lado do pescoço. Isso perturbou-me e perguntei ao cavalo porque que é que ele era tão agressivo.
Ele disse: "Eu não estava a ser agressivo. Dei-lhe a abundância necessária de advertência. Ainda assim ele voltou, então eu exerci a minha autoridade e usei a força suficiente para o mover para fora do meu espaço. Da próxima vez que ele tentar vou lhe dar outro aviso e provavelmente ele vai para bem longe ". Eu disse-lhe que eu pensava que o comportamento era inaceitável e era muito duro. Ele respondeu: "Está a ver aquele outro cavalo, ali com aquelas mordidelas? Eu não quero acabar assim. Eu sou o cavalo alfa e o líder desse rebanho". Marv Walker.com

A inexperiência dos líderes mostra frequentemente que tentam fazer muito, tentam ser influentes em muitas áreas, tentam abraçar agendas demais, e, consequentemente, deixam de manter o comando do navio. Isto torna-se numa imagem de um líder sem foco e sem disciplina.






segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Inovar ao tomar decisões





Decidir em tempo de mudança e inovação!




Como líderes, vamos viver ou morrer pela qualidade das decisões que tomamos. Enquanto líderes são esperadas de nós boas decisões, fracas não são toleradas e grandes decisões colocam-nos para além dos grupos.
A tomada de decisão tem sempre aspectos constrangedores. Desenvolvemos as nossas competências decisórias com base na experiência e muitas vezes receamos a nossa intuição. Sem uma base de dados confortável que nos garanta o sucesso dificilmente tomaremos uma decisão.

A intuição é muitas vezes a alavanca para a inovação.

É o equilíbrio, entre a energia, muitas vezes geradora de impulsos, e o receio do insucesso (ausência de dados comprovativos) que gera boas decisões. Podemos, para facilitar as boas decisões, reponder sempre a algumas interrogações:
· Olhando à nossa volta, quais foram os problemas que ainda não resolvemos?
· Quais os que deixamos de gerir?
· O que é que precisamos de ouvir, ver ou sentir para dizer que chegou a hora de fazer algo diferente?
· Que critérios devemos usar para decidir sobre a mudança?
· Quem vai participar nessa mudança?
· Como saberemos se essas pessoas são de facto apoio?
· Como poderemos gerir a mudança se eles não concordarem?
· Quais as prioridades entre os elementos afectos à mudança?
· Como validaremos diferenças de opinião?
· Como acompanhar e monitorizar a mudança?

"Num ambiente natural as manadas de cavalos vivem geralmente em grupos pequenos. Um cavalo pode viver com apenas quatro a seis éguas (dependendo do território) e os outros garanhões vivem em grupos de solteiros. Durante muito tempo pensou-se que era o garanhão que levava as manadas ou tropa, mas uma observação mais recente provou que o líder é geralmente uma égua mais velha do grupo.
Os cavalos não exigem um grande grupo para se proteger, devido ao seu instinto natural de fuga. No entanto um único cavalo sozinho estaria sob um estado constante de pressão e necessidade de olhar para se proteger do perigo."



Um dos aspectos fundamentais na tomada de decisão é o peso relativo de cada factor na avaliação dos trajectos possíveis. Sem elaborar muitos cenários, existe uma predisposição natural da nossa parte para o abuso de cenários, teremos de procurar aquele que mais alinha com a estratégia da empresa.

Um líder toma decisões que o afectam não só a si como ao grupo e à organização.

"Muita gente interpreta a dominância de um cavalo como um cavalo seguro ou confiante. Parte disto é verdade, porém raramente os membros efectivos optam por seguir um cavalo dominante. Isto acontece porque, esse cavalo geralmente exibe a exuberância um nível alto de emoção, mas no fundo são como uma criança a testar a mãe para a tomada de decisão de controlo.
O que funciona melhor para nós quando se trata de um cavalo dominante é o respeito pela sua perspectiva, demonstrando confiança, para mostrar-lhes que temos resolvido o processo de decisão. Isto é conseguido facilmente através de hábitos de formação muito consistentes, pois é a liderança que estes cavalos procuram."

A inovação deve ser vivida com paixão. Um líder aprende a conciliar, em momentos decisivos, as necessidades de mudança e as resistências do status quo.

domingo, 22 de novembro de 2009

Mobilizar para inovar

Os recursos de um líder!

Mobilizar os recursos humanos é uma das competências mais exigentes para um líder de nível superior. Essa capacidade de mobilização, muitas vezes necessária em situações inesperadas, é posta à prova sempre que há necessidade de alterar a agenda, a planificação ou alterar projectos. Face à mudança, os recursos humanos são a componente mais próxima e mais sensível do nosso eco sistema.

Sendo a inovação o factor de competitividade mais importante hoje em dia, o papel do líder assume-se como a alavanca do alinhamento da inovação com a estratégia da empresa. Todas as componentes da sua autoridade são chamadas para a “sala da guerra". Ser capaz de mobilizar os seus recursos humanos depende agora da sua postura, do seu processo de comunicação, da sua integridade.


“Se nós observarmos uma manada de cavalos notamos que já existem padrões de comportamento estabelecidos. Cada cavalo sabe o seu lugar na hierarquia. Geralmente, não há grandes surpresas para nenhum cavalo envolvido.
Os cavalos ensinam-nos a encontrar a auto-aceitação num mundo de julgamento. À medida que aprendemos “a pensar mais como um cavalo”, desenvolvemos a nossa imaginação (intuição) e podemos criar novas possibilidades para nossas vidas (pessoais e de trabalho). Em vez de nos concentrarmos no que está errado connosco, devemos dirigir a nossa atenção para aquilo em que somos naturalmente bons. Grandes e poderosos animais, os cavalos podem facilmente ignorar-nos se nós os tentarmos dominar utilizando a força. Para conduzir um cavalo temos de convencer o cavalo que ele quer fazer o que nós, líderes, queremos fazer.”

Aliado ao processo de comunicação eficaz (escuta activa) deve vir uma imagem de um percurso coerente capaz de clarificar os objectivos que a equipa deve atingir. O líder alavanca a sua experiência e motiva, reconhecendo as competências da equipa e mostrando quais os benefícios a recolher para a equipa e para a organização.
A rapidez na detecção e a agilidade na resolução de problemas transporta firmeza e renova energias ao líder. O líder é reconhecido pelo seu papel.

“Entre outras coisas que temos que entender, sobre o cavalo, é que são animais de manada. Todas as manadas têm que ter um líder. Os cavalos não só são obrigados a seguir o líder, como também são obrigados a desafiar constantemente o líder. Um líder forte faz uma manada forte. Os cavalos sentem-se mais seguras quando têm um líder, mas também esperam o máximo de seu líder. Ocasionalmente, o cavalo irá testar o seu líder, para ver se ele ainda é digno de se lhe confiar a sua vida e segurança. O líder tem que passar os testes, caso contrário, o outro cavalo vai assumir a liderança.”


Para que um líder seja capaz de mobilizar pessoas, ele tem de acreditar que, mesmo sacrificando interesses pessoais, é capaz de alavancar a equipa e/ou a organização para o sucesso.


O sucesso são os resultados da inovação alinhada com a missão, valores e objectivos.


Construir uma cultura de inovação é construir uma cultura de sucesso.

sábado, 21 de novembro de 2009

Foco na Inovação



Uma enorme capacidade para focar!


É o que se exige a um líder.
Se não for capaz de focar, não conseguirá apresentar-se ao nível necessário para permanecer na liderança por muito tempo.

Tal como acontece quando nos dirigimos rapidamente para uma sala e depois nos esquecêssemos do que íamos fazer, assim acontece nos grupos e organizações quando perdem o sentido dos seus propósitos!
Andam depressa de mais para compensar a sua falta de foco.


É preciso deixar de dirigir e instruir para se focar em facilitar e habilitar (criar competências).

Se não tiver desvios ocasionais da rotina diária da longa viagem para recentrar, revitalizar, e rejuvenescer, todos se tornam desgastados e menos eficazes. Os líderes prestam atenção activamente ao contexto da cultura e das suas famílias, grupos ou organizações. Garantem assim que a Visão, Valores e Objectivos estão vivos e no centro do foco.
Esta capacidade pode ser verificada em vários ambientes. Segundo uma investigação da “School of Psychology, University of Sussex,”:

"Nós testamos a capacidade de 36 cavalos domésticos para discriminar entre uma pessoa atenta e desatenta e determinar a quem se dirige o cavalo para receber alimento. As pistas fornecidas foram, a orientação do corpo, a orientação da cabeça, ou se os olhos dos experimentadores foram abertos ou fechados. Uma quarta condição foi incluída; ou a pessoa estava atenta com o corpo de lado para os cavalos, mas com a cabeça voltada para os cavalos, ou a pessoa que estava distraída tinha o seu corpo de frente para os cavalos, mas a cabeça estava virada. Os cavalos escolheram a pessoa atenta significativamente mais vezes, usando a sugestão do corpo, cabeça e olhos, mas não a pista mista. Este resultado sugere que os cavalos são extremamente sensíveis à atenção humana, incluindo o olhar."

Dentro de uma organização, esta atenção ao contexto e cultura pode envolver a manutenção toda a gente que tem contacto com quem a organização serve.
Isso pode significar:

Fixar a frente e o núcleo da visão de longo prazo, especialmente quando os problemas e obstáculos parecem intransponíveis.
Obviar e clarificar valores fundamentais e usá-los como um quadro fixo para orientar e reforçar o comportamento de todos.
Construir alinhamento para as aspirações pessoais do indivíduo com os objectivos do grupo ou organização.
Assistir com formação ou informação para alavancar o esforço da equipa para a frente.
Repensar as necessidades do indivíduo e satisfazê-las para que eles possam atender aos clientes ou parceiros.
“Os cavalos usam o corpo para falar um com o outro. Também usam as vozes, mas se tivermos oportunidade de assistir a uma manada ao vivo, percebemos que a linguagem corporal é usada com mais frequência. O posicionamento do corpo de um cavalo ao lado de outra, o silvo de uma cauda; a cintilação de uma orelha, a contracção de um músculo. São tudo ferramentas de comunicação utilizadas pelo cavalo. Os seres humanos não têm caudas para açoitar ou ouvidos para contracção muscular, mas temos a posição do corpo e temos braços, pernas e olhos. Processo de comunicação que um cavalo pode ajudar a entender.”

Um processo de comunicação eficaz permite a focalização necessária para o desempenho do líder. Numa altura em que a quantidade de informação é extraordinariamente elevada e quando para se ser competitivo é necessário pensar inovativamente a concentração e a atenção são factores chave.

Faça a gestão da informação que lhe é disponibilizada, crie abertura à mudança e dirija o foco para a sua missão, valores e objectivos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Líderes que transbordam energia...

...são líderes de nível superior. Tem sempre uma perspectiva positiva no seu olhar e a sua atitude transborda para a sua equipa. Nestas alturas o todo é maior que a soma das partes.
A sua energia é demonstrada pela forma como motiva e manifesta a sua satisfação pelos resultados da equipa. Um líder é rápido a atribuir elogios aos participantes dos projectos conjuntos. A sua energia é alimentada, não exclusivamente pelo reconhecimento da sua boa liderança, mas pelo sucesso desdobrado pelos que o seguem.



A sua necessidade, sentido de responsabilidade, de resolver problemas obriga-o a gastos energéticos mais duradouros e por vezes a sprints inesperados. Esta “endurance” e velocidade de ponta são fundamentais para garantir o sucesso (resultados no calendário previsto).

“Um cavalo atleta gosta de desfrutar do espectáculo. Até parece que nasceu para correr. Dentro do vasto leque de eventos em que participam cavalos de desempenho, a intensidade do exercício varia. Os cavalos de “endurance” devem manter o seu potencial de energia em distâncias relativamente longas de 75 a 150 kilómetros por dia, enquanto que, para a corrida, o trabalho tem uma intensidade muito mais elevada por períodos curtos.

Os líderes confrontados com ambientes de trabalho menos favoráveis ao seu desempenho e dos seus projectos, principalmente quando lhes é exigida uma atitude de gestão inovadora, tendem a despender as suas energias sem direcção ou foco. Precisam de espaço e ambiente facilitador da inspiração e criatividade. A energia que deveria transbordar pode transformar-se em explosões de desorientação.





Cavalos são animais que podem ser bastante animados, a visão de uma pastagem verde pode dar a um cavalo o instinto de correr e celebrar a vida, agindo, algumas vezes, de forma exuberante. Este comportamento pode ser visto já em potros que divertidamente correm ao redor do “paddock “à procura de novas aventuras. Ver um cavalo cheio de alegria é um prazer, talvez um pouco menos, se nós estivermos montados nele.
Os cavalos que foram fechados nos estábulos por alguns dias, necessitam de uma boa escapadela e andar à solta. Esse comportamento é normal devido ao excesso de energia. Os cavalos precisam de muito exercício diário.


Um líder de nível superior sabe gerir as suas energias a par da gestão do seu tempo, utilizando a motivação como ferramenta de disciplina (foco nos objectivos). A motivação é já por definição a energia necessária para ultrapassar obstáculos.
Para gerir a mudança, que acarreta dispêndio acrescido de energia, resultante das resistências encontradas, um líder necessita de adequar os esforços da equipa aos compromissos estabelecidos.


A Inovação, mudança por força da criatividade, exige clima de abertura, paixão e muita energia.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009


O que vale a minha presença?


Quando olhamos para alguém e sentimos uma presença de comando estamos perante um líder que transmite segurança e nos faz acreditar que somos capazes de atingir os nossos objectivos.
O líder que demonstra essa presença usa a linguagem corporal mais que as palavras, voz ou o tom de voz. Cerca de 90% da nossa linguagem é não verbal. Muitas vezes assistimos a situações de incongruência entre a linguagem verbal, “Eu não estou aborrecido...”, e a expressão corporal representada por ruborização e atitude de ataque. Estas incongruências não acontecem com líderes de nível superior. Não fazem parte da sua marca.

Quando estas incongruências surgem com frequência, o líder começa a demonstrar ambiguidade e portanto a criar caminho para a sua inexistência como líder. Muitos oradores em conferências procuram passar a sua mensagem utilizando a sua postura física como alavanca para o seu discurso. A assistência reage à importância da linguagem corporal como sinal de respeito, autoridade e confiança. Um minuto é suficiente para causar um efeito de halo.

Ao observarmos os cavalos e na sua presença podemos verificar o quanto com eles aprendemos. Sem utilizar linguagem verbal podemos verificar a importância da expressão corporal no processo de comunicação.
Os cavalos não têm ideias pré-concebidas e não são influenciados pela casa onde vivemos, o carro que conduzimos ou as roupas que usamos.

Isso pode ajudar-nos a entender como também é importante a forma como o nosso discurso é desenvolvido.
Os cavalos aceitam o sussurrar com facilidade e obedecem ao nosso comando. ´

É muitas vezes o tom de voz que utilizamos ao liderar um processo que põe em causa a nossa capacidade de finalização.

A nossa presença de comando só é verdadeira, não porque foi decretada pelos nossos parceiros, mas porque a conquistamos com a forma como nos apresentamos com a integridade que demonstramos e com os campeonatos que ganhamos.
Um líder, face às exigências dos ambientes que hoje o rodeiam, tem necessariamente de ser inovador e predisposto à mudança, logo à incerteza. Observando o eco sistema organizacional e se a sua presença de comando for efectiva, facilmente conduzirá os ses colaboradores ao sucesso.


Esta condução pode ser observada e aprendida numa manada de cavalos. Um líder face a um perigo ou algo inesperado reage e procura proteger e conduzir os outros elementos do grupo para ambientes mais promissores.
O estado de alerta de um líder deve ser dominante face a um conformismo estabelecido na organização. O inesperado é um problema que pode ser resolvido com criatividade.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Integridade na Liderança

Integridade, Confiança e Honestidade na Liderança

Fazer sempre uma coisa certa independentemente do sentimento, nunca comprometendo os seus valores culturalmente aceites e estar disposto a defendê-los, mesmo que não seja o seu interesse pessoal é uma característica dos líderes de nível superior.

Existe uma relação entre integridade (conceito mais amplo que a honestidade) e confiança (mais amplo que integridade). Os líderes precisam de ser competentes e honestos para ganharem a confiança dos seus seguidores.
Quando falamos de integridade de um líder falamos de uma pessoa como um todo indivisível, integrado, intacto, incorruptível.

“Trata-se de plenitude e eficácia como pessoa”- Henry Cloud.

Por vezes ficamos desapontados de uma forma ambígua quando verificamos que o nosso líder não é honesto. Ambiguidade porque por um lado as nossas expectativas foram frustradas e por outro porque ficamos com alguma satisfação porque afinal “ele” também é humano.
Porque é que alguém é desonesto? Infringimos porque achamos que temos direito a algo nem que seja um olhar mais direccionado.

Quanto maior é o patamar de liderança maior é o possível ganho com a falta de integridade.

A integridade de um líder é verificada através de:

· Sinceridade – Verdade.
· Consistência – Firmeza e coerência.
· Substância – Utilidade do conteúdo disponibilizado.
· Boa finalização – Forma como atinge resultados.




A melhor maneira para construir integridade é aplicá-la a tudo o que fazemos.




Os cavalos podem ajudar-nos a identificar o estado de algumas das nossas características de liderança, por exemplo:

Na presença de um cavalo se o nosso comportamento não é consistente, podemos ter um impacto muito negativo sobre o comportamento desse cavalo.

“Um cavalo tem ritmos do coração que reflectem seu estado emocional e podem responder ao estado emocional de um ser humano nas proximidades.
...
Quando em contacto, a frequência cardíaca de um cavalo pode espelhar as emoções de um ser humano, significando uma forma estreita não falada de comunicação entre homem e animal. O cavalo como detector de emoção pode ser a chave para a eliminação de procedimentos invasivos, como aqueles usados na medida de cortisol, ou hormonas stress.
...Os cavalos recebem informações da linguagem do corpo e dão feedback. Não pensam muito, eles se sentem-se. Eles são muito emocionais e honestos" - Ellen Gehrke.
Alliant International University

As falhas de integridade num líder podem surgir por vários motivos: medo de falhar, arrogância, embaraço ou apenas desleixo. Os bons líderes admitem erros e assumem responsabilidade pelas suas acções.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A Marca dos Campeões

A MARCA é a representação simbólica de uma entidade.

Uma das características (traços) de um líder quando exerce a liderança a um nível superior é a sua identificação com a marca dos campeões.
Um líder campeão tem a humildade de aceitar que novas formas de trabalho e as inovações não têm origem apenas em pequenas elites, mas em todo o universo que o rodeia.

Um líder alinha com a missão, valores e metas da organização.

Naturalmente que um grande líder tem uma auto-confiança enorme, mas a um nível superior de liderança ele subordina o seu “ego” aos interesses dos colaboradores.

“Um cavalo quase instantaneamente perdoa uma transgressão, mas nunca esquece. Isso faz do cavalo um óptimo parceiro.”.

Quando confrontado com a necessidade de mudança o líder acredita que esta vai acontecer com persistência, com trabalho duro e com responsabilidade para com todos os que lidera.
A constante atenção às fraquezas das infra-estruturas quando precisa de apoiar pessoas ou a capacidade de identificar uma cultura problemática na organização são competências de um líder que deixa a sua “marca”.





“O espaço social de um cavalo é como se fosse um pequeno território, que o animal usa para se deslocar, que pode ser imaginado e se tornar impenetrável.”

Um líder de sucesso, inovador é confiante, é fruto da paixão e do compromisso com a causa. Um líder arrogante acredita que é maior que a causa. É esta reflexão que importa fazer!
Sou seguido porque mostro ser poderoso e eficaz, mas também devo ser seguido porque sou humilde e sei reconhecer a causa.


“Alguns líderes são tímidos com a humildade, assim como os cavalos são com as cobras”.




Lembro-me!
Numa manhã fria
Era Novembro
Sentimos o cheiro daquele dia
Atrelamos os cavalos
E pela terra batida
Com a neblina a espreguiçar
Tomamos as rédeas e ouvimos os passos
O sol nascia
Traçamos o caminho sem vontade de voltar
Criamos o tempo e confiança
Juntamos aos abraços esperança
Aprendemos sem dar conta
Eram lindos os cavalos!




domingo, 15 de novembro de 2009

TRAÇOS E ANALOGIAS



Não há uma “verdade única” para afirmar que, para se ser um líder, é necessário ter um perfil alfa, beta ou gama. Na minha opinião um líder eficaz (que atinge os objectivos) é aquele que demonstra adaptabilidade às exigências da mudança e que com isso leva a sua equipa ao patamar do sucesso.

Na opinião de Mike Myatt, para se ser um grande líder é necessário que o seu perfil contemple quinze traços :

· Integridade.
· Excelentes competências de tomada de decisão.
· Habilidade para focar.
· Alavanca experiência.
· Presença de comando.
· Abraça a mudança.
· Tem a marca dos campeões.
· Transborda energia.
· Perito na matéria.
· Mobilizador de pessoas.
· Mobilizador organizacional.
· Curioso.
· Capacidade intelectual.
· Grande pensador.
· Nunca desiste.

Aceitemo-los como base de reflexão e como índice para o nosso desenvolvimento.







O comportamento e as práticas de liderança são conduzidos pela experiência, o treino, estados de espírito e por aquilo e que acreditamos.

As analogias são uma ferramenta extremamente útil para a dinamização da criatividade e como a criatividade é uma das características fundamentais de liderança quando abraçamos a mudança, proponho “um passeio até ao cavalo”.
Quando, e já o fizemos por certo, nos aproximamos de um cavalo verificamos (sentimos) que ele lê as nossas emoções e linguagem corporal e respondem instintivamente à confiança, congruência emocional e ao comportamento efectivo de liderança (somos nós os líderes).
Se analisarmos uma manada de cavalos, mesmo em novelas portuguesas, sem esforço somos capazes de concluir que:

· A sobrevivência de uma manada depende da efectividade do seu líder.
· Os cavalos líder não podem controlar os seus seguidores. Em vez disso ganham a confiança e respeito da manada todos os dias.
· Os líderes efectivos da manada demonstram conhecimento próprio, foco claro, inteligência emocional, autenticidade, confiança mútua e respeito.

Há algumas diferenças significativas entre a “ nossa liderança” e a “liderança de um cavalo”. Uma delas é que nós somos predadores naturais e eles são presas.

Há, no entanto, um universo de aprendizagem através da observação e contacto directo com os cavalos que merece ser vivido.

sábado, 14 de novembro de 2009

LIDERANÇA E PAPEIS





“Distance tests a horse's strength. Time reveals a person's character.”- Provérbio chinês




Há muitas maneiras de liderar. Não há um só estilo de liderança e o mesmo líder não usa sempre o mesmo estilo.

Mudam-se os tempos e mantém-se a vontade de liderar.

Um exercício de responsabilidade que nos ocupa uma boa parte da nossa vida, seja num grupo ou numa organização. Um líder pode ser autoritário e decisivo quando orientado para os resultados. Comando e controle são as palavras de ordem.
Num modelo tripartido pode ainda ser Democrático ou Laissez-faire.

Hoje, as preocupações devem abraçar outras margens. O rio que corre é mais ambíguo e fluido e as tarefas necessárias para o navegar não são tão claras.

São estas as preocupações de um líder inovador.

Isto não significa que ele não tenha que desempenhar os papeis referidos no modelo tripartido mas sim que terá de ter em conta outras atitudes e posturas.

Paul Sloane em o “Líder Inovador”, sugere o desenvolvimento de algumas competências, entre outras, tais como:
· Acompanhamento lateral da equipa.
· Capacidade de fazer perguntas.
· Possuir uma visão clara e comunicá-la.
· Encorajamento de ideias.
· Solicitação de sugestões.

É um papel extremamente exigente de desempenhar e que pode ser agilizado com colaboração.

Eis algumas respostas a problemas com que nos deparamos, dadas por nós no desempenho de alguns papeis:


· “No meio toda esta confusão em que é que realmente precisamos pensar primeiro?
R : Facilitador de pensamento – Estrutura o nosso pensamento em pontos focais de forma a serem claramente vistos contra um fundo de um todo, para facilitar uma solução simples que antes parecia complicada.

· Como é que vamos conseguir uma imagem global de todas as partes do puzzle?
R: Cartógrafo do pensamento – Recorda as marcas no terreno, visitadas por todos nós. Fazendo um mapa do todo podemos reconhecer onde estamos, e por onde os outros já viajaram. Ver a imagem global significa que já não precisamos de nos sentir perdidos ao explorar as partes.
· Como é que encontramos uma maneira de pensar onde todas as partes vêm juntas?
R: Estruturador de soluções – Trabalha connosco para desenhar e construir uma estrutura conceptual unicamente direccionada para o nosso problema.

· Como é que usamos o que sabemos e se torna claro o que realmente significa?
R: Desenvolvedor de interiorização – Este papel surge para revelar as nossas compreensões mais profundas, quando as nossas ideias estão fechadas numa caixa e não as conseguimos utilizar. Criar interiorizações claras implica um processo.

· Porque é que nós não colocámos estas perguntas mais vezes e mais rapidamente?
R: Ecologista de capacidades – Não olha apenas para a aprendizagem individual mas também para os ambientes que possibilitam a aprendizagem colectiva.
Ao fazer a gestão da inter-relação das capacidades individuais vamos construir capacidades organizacionais que são mais do que a soma das partes.

· Qual é o nosso próximo grande passo, e o que teremos de ter feito quando lá chegarmos?
R: Navegador de sustentabilidade – Permite-nos aprender sobre a nossa aprendizagem, descobrindo o que não sabíamos, o que não podíamos ver e que de outra maneira não encontraríamos.

· Vamos resolver este problema com o mesmo nível de pensamento que estamos a usar agora?
R: Evolucionista de consciência – É alguém que nos permite o desenvolvimento gradual ou desdobramento da consciência para o seu desfecho natural.
Impede a descentralização permitindo a evolução em todos os níveis de consciência.

· Qual é o potencial do que poderíamos fazer, se soubéssemos colectivamente o que sabemos individualmente?
R: Libertador de sabedoria – Compreende as questões correctas a colocar quando estamos prontos para lhes responder. Sabedoria é a nossa experiência e conhecimento juntos com o poder de os aplicar.” (adaptado de Práticas-emrgnc)


É uma aprendizagem ao longo da vida!