quinta-feira, 19 de novembro de 2009


O que vale a minha presença?


Quando olhamos para alguém e sentimos uma presença de comando estamos perante um líder que transmite segurança e nos faz acreditar que somos capazes de atingir os nossos objectivos.
O líder que demonstra essa presença usa a linguagem corporal mais que as palavras, voz ou o tom de voz. Cerca de 90% da nossa linguagem é não verbal. Muitas vezes assistimos a situações de incongruência entre a linguagem verbal, “Eu não estou aborrecido...”, e a expressão corporal representada por ruborização e atitude de ataque. Estas incongruências não acontecem com líderes de nível superior. Não fazem parte da sua marca.

Quando estas incongruências surgem com frequência, o líder começa a demonstrar ambiguidade e portanto a criar caminho para a sua inexistência como líder. Muitos oradores em conferências procuram passar a sua mensagem utilizando a sua postura física como alavanca para o seu discurso. A assistência reage à importância da linguagem corporal como sinal de respeito, autoridade e confiança. Um minuto é suficiente para causar um efeito de halo.

Ao observarmos os cavalos e na sua presença podemos verificar o quanto com eles aprendemos. Sem utilizar linguagem verbal podemos verificar a importância da expressão corporal no processo de comunicação.
Os cavalos não têm ideias pré-concebidas e não são influenciados pela casa onde vivemos, o carro que conduzimos ou as roupas que usamos.

Isso pode ajudar-nos a entender como também é importante a forma como o nosso discurso é desenvolvido.
Os cavalos aceitam o sussurrar com facilidade e obedecem ao nosso comando. ´

É muitas vezes o tom de voz que utilizamos ao liderar um processo que põe em causa a nossa capacidade de finalização.

A nossa presença de comando só é verdadeira, não porque foi decretada pelos nossos parceiros, mas porque a conquistamos com a forma como nos apresentamos com a integridade que demonstramos e com os campeonatos que ganhamos.
Um líder, face às exigências dos ambientes que hoje o rodeiam, tem necessariamente de ser inovador e predisposto à mudança, logo à incerteza. Observando o eco sistema organizacional e se a sua presença de comando for efectiva, facilmente conduzirá os ses colaboradores ao sucesso.


Esta condução pode ser observada e aprendida numa manada de cavalos. Um líder face a um perigo ou algo inesperado reage e procura proteger e conduzir os outros elementos do grupo para ambientes mais promissores.
O estado de alerta de um líder deve ser dominante face a um conformismo estabelecido na organização. O inesperado é um problema que pode ser resolvido com criatividade.

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