terça-feira, 26 de outubro de 2010

Construir um líder em tempo de ruptura

Há muitas maneiras de liderar. O tempo passa e é preciso recordar o que já foi dito.
A liderança faz-se com controlo e não há um só estilo de liderança. O mesmo líder não usa sempre o mesmo estilo porque os tempos mudam e mantém-se a vontade de liderar. Mas essas vontade muitas vezes não é acompanhada da vontade de ser criativo e de aprender.

A liderança é um exercício de responsabilidade que nos ocupa uma boa parte da nossa vida, seja num grupo ou numa organização. Um líder pode ser autoritário e decisivo quando orientado para os resultados onde o comando e controlo são as palavras de ordem. Num modelo tripartido pode ainda ser Democrático ou Laissez-faire.

Hoje, as preocupações devem abraçar outras margens. O rio que corre é mais ambíguo e fluido e as tarefas necessárias para o navegar não são tão claras. Fluxos de ambiguidade são as preocupações de um líder inovador.

Isto não significa que ele não tenha que desempenhar os papéis referidos no modelo tripartido mas sim que terá de ter em conta outras atitudes e posturas.
Deverá ser capaz de fazer perguntas, encorajar ideias e acompanhar a criatividade ao mesmo tempo que está receptivo a sugestões.

É um clima de abertura com um papel de liderança extremamente exigente de desempenhar e que pode ser agilizado com colaboração.

Eis algumas respostas, dadas por nós, a problemas com que nos deparamos, no desempenho de alguns papeis:


No meio toda esta confusão em que é que realmente precisamos pensar primeiro?
Facilitador de pensamento – Estrutura o nosso pensamento em pontos focais de forma a serem claramente vistos, contra um fundo de um todo, para facilitar uma solução simples que antes parecia complicada.

Como é que vamos conseguir uma imagem global de todas as partes do puzzle?
Cartógrafo do pensamento – Recorda as marcas no terreno, visitadas por todos nós. Fazendo um mapa do todo podemos reconhecer onde estamos, e por onde os outros já viajaram. Ver a imagem global significa que já não precisamos de nos sentir perdidos ao explorar as partes.


Como é que encontramos uma maneira de pensar onde todas as partes vêm juntas?
Estruturador de soluções – Trabalha connosco para desenhar e construir uma estrutura conceptual unicamente direccionada para o nosso problema.

Como é que usamos o que sabemos e se torna claro o que realmente significa?
Desenvolvedor de interiorização – Este papel surge para revelar as nossas compreensões mais profundas, quando as nossas ideias estão fechadas numa caixa e não as conseguimos utilizar. Criar interiorizações claras implica um processo.

Porque é que nós não colocámos estas perguntas mais vezes e mais rapidamente?
Ecologista de capacidades – Não olha apenas para a aprendizagem individual mas também para os ambientes que possibilitam a aprendizagem colectiva.
Ao fazer a gestão da inter-relação das capacidades individuais vamos construir capacidades organizacionais que são mais do que a soma das partes.

Qual é o nosso próximo grande passo, e o que teremos de ter feito quando lá chegarmos?
Navegador de sustentabilidade – Permite-nos aprender sobre a nossa aprendizagem, descobrindo o que não sabíamos, o que não podíamos ver e que de outra maneira não encontraríamos.

Vamos resolver este problema com o mesmo nível de pensamento que estamos a usar agora?
Evolucionista de consciência – É alguém que nos permite o desenvolvimento gradual ou desdobramento da consciência para o seu desfecho natural.
Impede a descentralização permitindo a evolução em todos os níveis de consciência.

Qual é o potencial do que poderíamos fazer, se soubéssemos colectivamente o que sabemos individualmente?
Libertador de sabedoria – Compreende as questões correctas a colocar quando estamos prontos para lhes responder. Sabedoria é a nossa experiência e conhecimento juntos com o poder de os aplicar.” (Denominação adaptada de Práticas-emrgnc)




Um exemplo de alguma confusão:
“Andando pela celeiro sou refrescado pelo cheiro limpo de couro, feno fresco, e pelo som dos cavalos mastigando satisfeitos. A tranquilidade é convidativa e agarro-me a ela, sabendo que em breve esta cena agradável será transformada no próximo caos. Os Grooms seguem para a sala de aderência para as escovas de cada cavalo e aderência.
Dentro de momentos crianças excitadas correm através do gabinete para dentro do celeiro, atirando chapéus, cachecóis, luvas e casacos pesados numa pilha. A dispersão dos gatos para um lugar mais seguro. A porta de madeira velha para o celeiro está aberta e empurrada demasiado para fora e agora se recusa a fechar. Os cavalos olham para os seus alimentos que estão em ruptura.”
– truehorsestories

Não deixemos cair a equipa em ruptura!

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