segunda-feira, 7 de junho de 2010

Análise de necessidades de formação

Desenvolvimento dos pontos fortes!


Uma ou mais vezes por anos os colaboradores de uma organização são avaliados pela sua prestação ao longo de um determinado período de tempo. Tradicionalmente são apontados os pontos fortes e fracos para se solidificarem uns e melhorarem outros através de acções de formação, treino ou outro tipo de intervenção.

Se reflectirmos um pouco, os colaboradores de uma empresa têm muito pouco tempo para se desenvolveram face às constantes mudanças quer de tecnologia quer de relações com o mercado.

Como resultado da avaliação que lhes é feita muitos colaboradores são “enviados” para acções de formação para “serem corrigidos”. De facto estes termos entre aspas representam muito bem o que acontece em muitos departamentos de RH onde se procura conciliar as obrigações legais, X horas de formação obrigatória, com um pretenso diagnóstico de necessidades. E porquê?

- Porque se pretendemos diagnosticar as necessidades dos colaboradores temos de as identificar também com as necessidades da organização.

- Porque se pretendemos corrigir alguma falha temos de ponderar o seu peso no potencial do colaborador e verificar até que ponto ela é significativa para ele e para a organização.

- Porque ao realizar essa ponderação podemos chegar à conclusão que é mais útil reforçar os pontos fortes do que corrigir os pontos fracos.

Ao conciliarmos os interesses dos colaboradores com os interesses da organização, promovemos a satisfação pessoal e aumentamos a capacidade de resposta da organização.

No decurso da avaliação de desempenho e até em fases de recrutamento, muitas vezes surgem os chamados talentos, talentos que com frequência não chegam a ser porque não encontram o ambiente necessário para se desenvolverem.


"Alguns criadores, enviam-nos os seus cavalos com vista a dar-mos ao cavalo uma base sólida para que ele possa ser vendido e ter sucesso no desporto. Para estes criadores nós trabalhamos com eles, para criar uma situação ganha – ganha para todos os envolvidos, incluindo o cavalo.
Outros reprodutores enviam-nos os seus cavalos para determinar se os cavalos têm o potencial para competir no nível Grand Prix de Saltos. Estes criadores apreciam nossa honestidade quando lhes dizemos que o cavalo vai ser feliz como um cavalo amador em níveis mais baixos, e o cavalo é então vendido. Aqueles cavalos que mostram o potencial e o desejo de competir em níveis mais elevados continuam seu desenvolvimento connosco.
Nós fazemos uma abordagem holística da formação que envolve ensinar os cavalos para ter maneiras impecáveis no solo, atitudes de boa disposição, o gozo no seu trabalho e proporcionando-lhes uma base sólida para desenvolver seu pleno potencial e levar vidas produtivas e felizes na disciplina em que eles são mais adequados para - Jumpers, Hunters, Dressage ou eventos.
- osjs.com/YoungHorse


De uma forma geral há uma sobrevalorização do conceito de talento, porque “talentos” não nascem, quase sempre são feitos. São necessárias pelo menos duas coisas para que isso aconteça, desejar muito ser muito bom em alguma coisa e ter ambiente para que isso aconteça.

È neste sentido que, nas organizações, devemos reforçar os pontos fortes dos colaboradores, permitindo a realização de alguns sonhos e a possibilidade de sentir satisfação com o trabalho desenvolvido.

Quando se trata de escolher um caminho na vida, devemos fazer o que gostamos, porque se não gostarmos, é improvável que se consiga trabalhar muito, tanto quanto o suficiente, para ficarmos muito bons.

A maioria das pessoas, naturalmente, não gosta de fazer coisas em que não são 'bons'.
O que acontece é que essas pessoas geralmente desistem, dizendo a si mesmos, que não possuem o talento para a isto ou para aquilo. Mas de facto, o que realmente falta é o desejo de ser bom e a vontade para empreender a prática deliberada que sermos melhor.

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