quarta-feira, 28 de abril de 2010

Conversar sobre conversas!

Para que servem as conversas?

As conversas são sempre informações compartilhadas, onde o conhecimento pode ser criado e pode dar origem a coisas bem-feitas.

Não é fácil imaginar como foram as primeiras conversas entre humanos, contudo é fácil perceber que a evolução das conversas tem velocidades diferentes ao longo dos anos.

Na Idade média possivelmente as conversas era acerca das vontades divinas e na era industrial não podia haver conversas no local de trabalho. Tradição aliás que alguns ainda procuram manter.

Hoje o tema das conversas muda tão rapidamente como muda a língua do nosso interlocutor ou o local onde sele se encontra. A única maneira de lidar com as mudanças em curso é a de criar e sustentar conversas eficazes, seja com seus clientes, com membros da equipa ou com outras pessoas quaisquer.

A tónica dominante passou a ser a partilha do conhecimento e a criação de novos conhecimentos. Só assim é possível responder aos desafios que surgem diariamente.

A estrutura, ferramentas e cultura das organizações têm de estar preparadas para isso e garantir a sua realização.


“Expliquei os quatro tipos básicos de personalidade que defini-. Eles são sociais, arisco, desafiador e com medo. Além disso, eu acrescentei ao passivo / agressivo (P / A) variações que podem ser encontrados dentro de cada tipo. Agora que já desenvolveu algum tipo de consciência entre os cavalos, pode ter uma boa ideia sobre onde o seu cavalo se encaixa. Se o seu cavalo apresenta comportamentos claramente de dois tipos diferentes, então você está lidando com um tipo de personalidade mista. A melhor maneira de explicar os tipos mistos é dar exemplos. Então agora eu vou compartilhar com vocês alguns cavalos de tipo misto que eu tive, e como as suas personalidades me guiaram na sua formação.” - equisearch.com

São pilares dessa partilha a confiança, a transparência e a autenticidade.

As pessoas querem confiar, as equipas querem acreditar, mesmo face à grande quantidade de evidências de que o sistema pode estar manipulado em favor de uma outra equipa ou organização.

Os membros das equipas não querem acreditar que essas atitudes e comportamentos, que são anunciadas em conversas de sacristia possam corresponder a verdades ou até a mais do que aquilo que aparentam.

As redes e a Web criaram um meio pelo qual as pessoas podem desafiar a autoridade cega e mover as suas aspirações em sentido contrário. Se a confiança é maltratada, os membros da equipa podem usar isso para estabelecer sua própria autoridade ou desafiar a autoridade que representa a organização.

A conectividade é uma força poderosa para a criação de transparência e confiança e muitos só agora estão a aprender a usá-la de forma eficaz.

E no futuro próximo?

O local de trabalho do futuro será mais diversificado, com mais ou menos gente, com mais e outros valores, com pessoas de diferentes raças ou etnias a que correspondem diferentes línguas, usos e costumes.

Na Europa, diferentes ondas de imigração continuam a chegar, e cada nova geração traz nova mudança de local de trabalho. O local de trabalho do futuro próximo será um mar de pessoas a partir de uma ampla variedade de países, culturas e línguas e todos eles serão interligados.

Esta diversidade traz consigo uma ampla gama de crenças, valores e razões de ser para o trabalho. Esta mistura emergente traz uma nova dinâmica de relacionamento no local de trabalho, tanto online quanto offline.

Este é um ambiente que não é exclusivo das equipas de projecto, mas é nelas que as probabilidades mais se enquadram face à possível característica transnacional de projectos nas organizações.

Quer conversar? Então, diga!

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