sábado, 1 de maio de 2010

Liderança com coragem!

Coragem para decidir e para…

A tomada de decisões sobre assuntos que envolvem decisões difíceis e em que é necessário reconhecer o que está certo ou está errado, não é a mesma que é necessária para vencer o medo de saltar de uma prancha numa piscina.

Para tomar uma decisão importante, ponderando o bem ou o mal, estamos a evocar questões morais ou de ética.

Um líder sabe que muitas vezes se vê confrontado com questões morais, em situações que claramente representam tecnicamente o errado, mas não tem coragem de tomar uma decisão, porque moralmente o colaborador não merece a correcção.

Mas o líder também sabe que a responsabilização é tanto um factor de autonomia quanto de prestação de contas e, por isso, tem de ter coragem.

A chave para o desenvolvimento de coragem para liderar é começar com coisas pequenas.

É preciso coragem para competir por uma posição de supervisão. A falta de coragem leva ao desinteresse e ao abandono da equipa.

O líder representa a energia necessária para ligar o motor da equipa.


“Embora todos os cavalos Tiger sejam cavalos bravos, os fantasmas parecem ser os líderes em cada rebanho. Estes cavalos bravos serão sempre os primeiros a verificar a actividade suspeita no mato. Os cavalos Ghost podem ser vistos correndo até às cercas para ver de perto o que está mais para além, enquanto o resto da manada permanece erecta e apoiada, à espera do OK para relaxar ou correr. Colocar cavalos Ghost juntos pela primeira vez precisa de introdução gradual, porque o cavalo residente protege ferozmente o seu território contra os invasores. O recém-chegado também vai insistir em ser aceite. Leva sempre mais tempo, aos cavalos Ghost, integrar uma nova manada, porque se recusam a aceitar um "não" como resposta ou ser obediente aos restantes. Os cavalos Ghost esperam que você os respeite. Não "se" ou "mas".
Histórias maravilhosas existem desde a antiguidade, contando como durante a batalha, estes cavalos bravos lutaram muito tempo após o cavaleiro ter sido derrubado da sela. Ele é um testemunho da liderança e de qualidades de protecção. Por outro lado, eles são tão suaves como cordeiros com os seres humanos, fazendo amigos imediatamente com todos os visitantes. Cavalos como esses precisam de nossa protecção especial e compreensão. Eles não toleram qualquer tipo de abuso.”
- tigerhorse.

Não se trata de coragem para liderar um país em dificuldades económicas e sociais, nem tão pouco de coragem para defender os direitos de uma classe ou sociedade, mas sim de coragem para manifestar os seus valores e conduzir a equipa ao sucesso.

Qualquer trabalho que um líder faça, vai levantar questões sobre qual seria a melhor maneira de o fazer. É preciso coragem para aceitar as falhas e coragem para repor a equipa em velocidade de ponta.

Ter ideias não representa nada de corajoso, mas apresentá-las e defendê-las já traz uma boa dose de coragem. O líder sabe que essa coragem traz frutos para ele e para toda a equipa. Sabe também que por ter essa coragem é reconhecido como líder.

A quantidade de coragem que um líder precisa para questionar as práticas existentes também depende da forma como ele expressa as suas questões.

Se um líder, junto dos seus superiores ou pares, fala de forma assertiva, por exemplo numa reunião, então ele mostra coragem. É capaz de dizer sim, mas também sabe dizer não.

No entanto, se o líder tem discurso calmo, com a gestão ou outro superior, apesar de não parecer tão corajoso e sendo assertivo, ele manifesta capacidade de diálogo e firmeza nas suas posições.

Se o tom de voz de um líder mostra subserviência não é necessária coragem para nada, a não ser talvez para pedir a demissão do papel de líder.

A subserviência não serve nem à equipa nem ao líder e muito menos à organização.

Sem coragem o líder não encara a inovação, nem os desafios colocados pela mudança constante que se verifica à sua volta.

E a mudança é uma realidade à qual não se pode fugir, porque a própria existência significa mudança constante.

Mude e escreva!

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