terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aceitar a liderança implica aceitar a mudança

Tendências e medos


Um líder de nível superior tem uma tendência para a mudança e por isso é inconformado. Não está enraizado no passado e procura sempre melhorar através da mudança, seja uma simples substituição ou uma criação.

Hoje, não abraçar a mudança, face ao nível competitivo que existe, significa o expirar das expectativas antes do fim do jogo.

A mudança é global, constante e inevitável. Global porque se manifesta em qualquer lugar e sobre qualquer coisa, constante pela quantidade de informação que transaccionamos a todo o momento e inevitável porque já não existem ilhas ou cofres de isolamento.

A mudança, como certamente já experimentamos, é causadora de stress, surge com ritmo acelerado e obriga-nos, muitas vezes, a respirar fundo.

Muitas equipas sentem a mudança como um desconforto, porque vêem nas alterações riscos incontroláveis ou não apetecíveis.



"Os cavalos têm evoluído de uma situação de liberdade para animais sociais. A maioria de cada período de 24 horas seria gasto pastando em várias gramíneas e sementes de capim ocasionais. Eles teriam de interagir e estabelecer contacto social com outros cavalos de várias idades desde o nascimento, o que criava fortes laços sociais. Dependem da disponibilidade de forragem e água que podem abranger diariamente num pouco de terra. Num ambiente não selvagem o mais próximo que podermos chegar desse cenário ideal, será o melhor para o cavalo. Infelizmente, este cenário não é prático, e por muitas razões, para o cavalo moderno domesticado. Os cavalos modernos, como os humanos, têm emprego. Alguns têm melhores empregos do que outros, alguns têm melhores condições de trabalho do que outros, e alguns trabalhos têm maiores riscos de saúde, assim como as suas parcerias humanas. Independentemente de trabalho que executam, correr rápido, salto em altura ou docemente levar os netos a passear duas vezes por ano, cada cavalo tem um trabalho a fazer que muitas vezes ditam um ambiente que pode ser muito diferente do "ideal" de cenário."

Quais são, então, os riscos de mudar?

Face a uma situação de mudança a atitude de um líder pode ser:

Ignorar ou negar – Ignorar é a atitude mais confortável e eventualmente desculpável, mas enganadora. Significa não ter o sucesso como objectivo e a falta de responsabilidade com o grupo ou com a organização que lideramos.

Resistir ou reagir – Um forte indício da nossa falta de competências. Reagir pode assumir duas vertentes: reagir menosprezando o impacto ou reagir agarrando a mudança como uma oportunidade.
Um dos princípios de um líder é abdicar dos seus interesses pessoais a favor do bem comum e quando reage à mudança deve ter uma atitude empática.

Antecipar ou explorar – É uma atitude positiva e proactiva. Procurar criar mecanismos para ultrapassar dificuldades e resolver problemas. Um passo para a inovação.

Hoje as equipas trabalham para construir o futuro que exige atenção e disponibilização de energia.
Energia que deve ser dispendida em reflexão, foco, dinamização do trabalho em equipa, cooperando e colaborando. Não focar é um risco que não se deve assumir porque equivale a desorientação.

Energia para relembrar a visão da organização e realizar balanços para alinhar a estratégia com a inovação.

Os membros de uma equipa quando estão na sua zona de conforto, o bem-estar pessoal, não gostam de mudar, por isso um líder deve estar atento, ser pro-activo e desenvolver a criatividade, sendo aqui o papel de um líder de nível superior o de orientar a equipa na procura das melhores soluções.

A mudança é um problema que a criatividade ajuda a resolver.

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