sexta-feira, 10 de setembro de 2010

As equipas e os mapas de conhecimento

Mapear conhecimento

Hoje as organizações sentem uma necessidade de aumentar a produtividade com menos recursos e isso tem levado ao aparecimento dezenas de metodologias e ferramentas, para as ajudar a alcançar os seus objectivos e a tornarem-se mais rentáveis e eficazes.

Há um factor que é comum, a todas essas metodologias, a alavanca para o sucesso dos indivíduos, grupos e pessoas, o conhecimento.

Muitas organizações têm empreendido esforços para melhorar a gestão dos recursos do conhecimento. Para além da gestão dos seus recursos físicos e humanos ressalta o desejo de orientação para a gestão de um conhecimento estruturado.

As pessoas são a parte mais importante e visível de uma organização, mas o conhecimento que detém é um capital muito precioso para as equipas, líderes e organizações.

Já há mais de uma dezena de anos, que se fala em boas práticas, como uma forma de rentabilizar, de forma sistemática a informação disponível.

A pergunta que um líder deve fazer, ainda hoje, é:

- Como é que vamos aproveitar as coisas que já sabemos e transformá-las, em algo, com valor?

No processo de crescimento individual notamos que a gestão do conhecimento e a melhoria da qualidade de vida estão sempre associados.

Mas muitas das equipas e muitas organizações, ainda não conseguiram transferir essa constatação da vida particular para o seu ambiente de trabalho. Isto porque não há colaboração e não há interacção entre os membros das equipas ou colaboradores das empresas.

Hoje podemos usar um mapa mental como ferramenta para gestão do nosso conhecimento.

As novas ideias, novas interacções e resultados por vezes inesperados, podem ser registados e disseminados.

Como existem boas ferramentas, para identificar, filtrar, transferir e sustentar a transferência de conhecimentos, o papel do líder é desenvolver competências na equipa para mapear o fluxo de valor, e para isso é necessário:

- Identificar, no mapa, onde é que as melhores práticas podem existir.
- Mapear o processo, filtrar, em que uma melhor prática demonstrou ocorrer.
- Adoptar o valor transferido através de um processo sustentável.


A capacidade de visualizar um processo, através de um mapa em papel ou formato digital, implica a gestão do conhecimento e a melhoria da qualidade produtiva.
Tal como mapas do genoma humano, o mapa do cavalo vai mudar a forma como os pesquisadores estudam a saúde. "Com o mapa do genoma, temos agora uma ferramenta para investigar a base genética da doença e as características do cavalo ", diz Ernest Bailey, coordenador do projecto e pesquisador da Universidade de Kentucky Gluck Equine Research Center.
- genomenewsnetwork.org

Ao desenhar um mapa e ao proceder à sua análise, a equipa aumenta a velocidade de transferência de conhecimentos evitando métodos tradicionais demorados de pesquisa, leitura de relatórios ou outros documentos.

A filtragem implica uma inserção num contexto desejado e é uma de verificar que o
seu uso é fácil.


Assim, com uma metodologia clara e simples e, com as ferramentas certas, os benefícios do processo de mapeamento tornam-se visíveis, para o líder da equipa e para os seus membros.

O que acaba por transferir é o importante para sucesso e não o lixo ou ruído de dados irrelevantes, na melhor prática identificada.

Por parte da equipa a aceitação de um processo de aprendizagem é facilitada pela visualização de factos. Estes entendem o porquê e como se chegou ao sucesso, através da análise partilhada e verificação das prioridades no processo mapeado.

A produtividade é verificada quase de seguida devido à curta duração da aprendizagem dos métodos e caminhos utilizados nas boas práticas observadas.

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