quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Atitudes nas equipas de inovação

As boas atitudes numa equipa de inovação.

Ao contrário personalidade, as atitudes mudam-se em função de experiência. Há no entanto quem argumente que as variáveis hereditárias podem afectar as atitudes, mas de forma indirecta.

As atitudes podem ser mudadas através da persuasão e devemos entender a mudança de atitude como uma resposta ao processo de comunicação.

Sabemos também que a emoção trabalha, lado a lado, com o processo cognitivo, ou a maneira como pensamos, sobre um problema ou situação. Neste sentido, aquilo a que chamamos atitudes é muitas vezes condicionado pelas emoções e a mudança pode não ser linear.

Numa equipa que tem como foco a inovação, é importante que as atitudes dos membros da equipa e do líder sejam orientadas paar a construção de uma cultura de inovação. Para isso o líder deve ter uma atitude de clareza e não se deter apenas pelo estilo mais eficaz de liderança.

Uma outra atitude que deve fazer parte integrante de todos os membros da equipa é a irreverência ou rebeldia. A satisfação natural que as pessoas possuem como resultado do sucesso pode levar à acomodação, que é inimiga da inovação.

Uma equipa de sucesso tem atitudes positivas e os eus membros apaixonam-se pelas ideias que geram.



“Quantas vezes fomos ansiosamente para o celeiro com grandes expectativas de um passeio maravilhoso, apenas para descobrir que o nosso companheiro de quatro patas de equitação não partilha o nosso entusiasmo e tem uma atitude rezingona face às coisas mais simples? Depois de experimentar várias atitudes ruins, podemos sentir que o cavalo não aprecia tudo o que se está a fazer por ele. Pode-se lentamente desanimar, porque o cavalo é, mais trabalho do que diversão. Ainda pior, podemos sentir que o cavalo não gosta de nós. Não desespere, o cavalo não pode estar a fazer isso de propósito. Ele pode não conhecer os padrões. Antes de montar o cavalo, certifique-se que o cavalo sabe que a sua má atitude o incomoda. Dê a entender simplesmente ao seu cavalo que as atitudes de que gosta e quais as atitudes de que não gosta. O cavalo não sabe o que é melhor para trabalhar, porque os cavalos não são capazes de raciocinar. Eles respondem a uma associação ao fazerem coisas fora do seu hábito. Se uma má atitude é deixado sem correcção, a mesma atitude irá ocorrer novamente. Eventualmente ela irá transformar-se num hábito. Aos poucos, podemos ver outras más atitudes que se ramificam a partir do primeiro de diferentes formas e áreas.
Más atitudes podem aparecer sob muitas formas, o empinar da orelha, o abanar a cauda, morder, bater, ou dar coices. As más atitudes podem ser utilizados para se referirem a: alimentos, na demanda de alimentação, sair ou regressar a uma área, interromper um exercício, recusa a ser apanhados, ou evitar colocar freios. As más atitudes podem ser direccionadas para as pessoas, cavalos e outros animais.”
- adairmag.com

As atitudes podem ser trabalhadas para corresponderem a objectivos globais da organização. Mas ficam também quatro factores que devem ser considerados para que a inovação seja facilitada.

A visão – É a luz do caminho.

A participação activa com segurança de todos os membros.

O clima de excelência – Facilitador de criatividade.

O apoio à inovação – Sentimento de legitimidade

As empresas de sucesso inovam continuamente para acompanhar as mudanças e permanecerem em vantagem, num ambiente de competitividade.

Se o ritmo interno for inferior ao externo a organização enfraquece.

Estas equipas, com as características descritas, podem ter algum sucesso, mas esse sucesso só será verdadeiro e completo com a existência de uma liderança eficaz.

A longo prazo, alguns líderes podem ser conduzidos para outras funções e não exercerem a sua liderança como antes acontecia. A salvaguarda da organização é a cultura de inovação que construiu, e que incentiva todos os funcionários a contribuir para a inovação.

Tudo isto é possível com atitudes de colaboração e com a abertura dos silos onde normalmente se encerra o conhecimento.

Já pensou nisto? Então! Conte!

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