segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O líder tem medo.

Os medos!

Os líderes não temem o sucesso. Temem o fracasso.

Quando o líder assenta a sua actividade no medo do fracasso, a sua capacidade de acção é diminuta. O líder tende a adiar a tomada de decisão e a perder oportunidades. A sua capacidade para assumir os riscos necessários para a inovação e crescimento desaparece, bem com o gosto pela aventura e diversão. A necessidade de informação, para decidir, torna-se “doentia” e a experiência vivida não ajuda a intuição.

Os líderes não têm medo de ter razão. Temem o erro.

O medo de estar errado inibe a tolerância e dificulta a gestão de ideias contrárias por parte de membros da equipa. A criatividade e a inspiração da equipa perdem-se, para o líder e para a organização.


“Os cavalos dependem da velocidade para se colocarem à maior distância possível entre si e o que quer que seja que possa prejudicá-los. Quando um cavalo se sente totalmente no controle de uma situação, ele normalmente irá deixar a sua curiosidade natural superar seu medo. Um cavalo sozinho num campo, pode aproximar-se e explorar o saco de plástico que esvoaça preso a um pau. Mas estará pronto para correr, se necessário. Com um cavaleiro a restringir os seus movimentos os cavalos podem preferir correr, enquanto ele tem a possibilidade, em vez de parar para verificar algo. Alguns cavalos estão tão sobrecarregados pelos seus medos que eles preferem evitar algo em vez de explorar.”

Os líderes gostam de desafios não temem a rejeição.

O líder que sente a rejeição e a teme raramente enfrenta o mau desempenho dos colaboradores. Os desafios e os pensamentos divergentes não são bem encarados e portanto o líder não promove a discussão e a resolução de problemas.
O líder que teme a rejeição procura a tomada de decisão por consenso, desperdiçando as melhores soluções e destituindo-se da sua função, liderar.

Os líderes vibram e partilham alegrias e infortúnios.

Se o líder tem medo de estar emocionalmente desconfortável ele procura o conforto junto da equipa. Quando isso acontece ao líder falta-lhe a capacidade de continuar presente e comprometido quando confrontado com resistências ou a adversidade dos outros.
O líder tende a evitar discussões com carga emocional e, portanto, perde a oportunidade de aprendizagem mútua e de crescimento.





“Devemos primeiro tranquilizar temores de um cavalo e suspeitas de nós para que ele possa confiar em nós e, então, gradualmente, familiarizá-lo com as muitas coisas "não naturais" que queremos que ele aceite, como sendo confinado por uma corda, ou seja selado. É o instinto natural de um cavalo para fugir quando se sente ameaçado. Temos de treiná-lo para superar esse instinto e confiar em nós como o seu líder para o "proteger" onde ele se encontra. É o nosso trabalho para ganhar sua confiança e respeito e nos aceitar como seu líder alfa.”

"As únicas coisas que devemos temer são os nossos próprios medos." - Franklin Roosevelt

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